Raphinha desabafa após brincadeira de torcedor do Barcelona; entenda
Brasileiro não gostou da brincadeira e pediu respeito aos jogadores
Raphinha, atacante do Barcelona e da Seleção Brasileira, desabafou sobre um episódio envolvendo uma brincadeira de um torcedor com relação a Nico Willians. Em entrevista ao jornal espanhol Marca, o jogador disse que o caso foi uma falta de respeito.
“Já comentei no Instagram sobre a piada de mau gosto sobre a camisa do Nico e a minha. As pessoas deveriam respeitar os jogadores do clube. Ele coloca o nome e o número que quiser na camisa, mas isso não influenciou no meu início”, afirmou.
“Mas estou motivado, tenho dois anos de contrato. Comecei sabendo que teria que me adaptar a outras posições e a outra forma de jogar, mas eu dou o meu melhor. Se trabalhei 100%, agora dou 200%”, completou.
Entenda o caso
Em agosto deste ano, o influenciador espanhol David Suarez postou uma foto em que mostra uma camisa do Barcelona com o número 11, utilizado por Raphinha, mas com o nome do jogador Nico Williams, atacante do Athletic Bilbao que, à época, era especulado como possível reforço para a equipe catalã.
“Sou o primeiro Culé (torcedor do Barcelona) a ter a camisa de Nico Williams no Barça. Ele tem que vir e realizar o seu sonho”, dizia a legenda do post.
A publicação soou como uma indireta para afirmar que o brasileiro seria substituído pelo novo possível contratado e ficaria no banco. Raphinha inclusive comentou a postagem com vários emojis de risada, como uma forma de deboche.
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Após a repercussão, o influenciador fez um vídeo com um pedido de desculpas e afirmou não ter nada contra o brasileiro, apenas queria que Nico defendesse o Barcelona.
Bom momento
Após uma temporada com críticas e abaixo do esperdao, Raphinha vive bom momento no Barcelona e é um dos quatro capitães da equipe.
“É uma questão mental e tática. A confiança que o treinador e os jogadores me dão é muito importante. Estou disposto a aprender com os veteranos, com os jovens. Esta temporada comecei com uma mentalidade diferente. Sabia que tinha que me adaptar a outras posições”, afirmou.
“É um orgulho enorme usar a braçadeira, mas ser capitão é mais do que usá-la. É ajudar a equipe em tudo, os veteranos, os jovens, ouvi-los, ver como as pessoas estão, se estão bem ou não, se precisam de alguma coisa”, completou.
“Procuro ajudar no que posso, estou à disposição deles, estou emocionado e feliz por ser um dos capitães. Muitos usaram essa braçadeira e fizeram uma linda história no clube e quero seguir esses passos”, finalizou.