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    Torcida LGBT do Manchester United está decepcionada com atitude do elenco

    O clube se recusou a identificar o jogador que se recusou a usar item, mas defendeu seu apoio à causa

    Martyn Hermanda Reuters

    Um grupo independente de torcedores LGBTQ do Manchester United expressou sua decepção depois que o clube não utilizou jaquetas especialmente desenhadas para a causa e que marcaria o Rainbow Laces no duelo com o Everton.

    O grupo de torcedores Rainbow Devils havia trabalhado com o clube no evento em apoio à comunidade LGBTQ, mas os planos para que a equipe usasse os agasalhos foram abandonados depois que um jogador se recusou a participar, citando suas crenças religiosas pessoais.

    “Pouco antes do jogo, a Rainbow Devils foi informada de que essas jaquetas não seriam usadas”, disse a organização em um comunicado na quarta-feira (4).

    “O motivo foi que um dos jogadores da equipe no dia do jogo se recusou a usar a jaqueta por causa de suas crenças pessoais. Portanto, para manter o espírito de equipe e a união, nenhum dos jogadores as usaria”, continou.

    “Obviamente, isso foi uma grande decepção para o Rainbow Devils, mas também para todos aqueles que trabalharam duro no clube para realizar esse evento.”

    O Rainbow Devils disse que respeitava o direito dos jogadores de terem suas próprias opiniões e disse que continuaria a trabalhar com o clube na inclusão por meio da iniciativa One Love.

    O clube se recusou a identificar o jogador que se recusou a usar a jaqueta, mas defendeu seu apoio à inclusão.

    “O Manchester United dá as boas-vindas aos torcedores de todas as origens, incluindo membros da comunidade LGBTQ+, e estamos fortemente comprometidos com os princípios de diversidade e inclusão”, disse o clube em um comunicado.

    “Os jogadores têm o direito de ter suas próprias opiniões individuais, particularmente em relação à sua fé, e elas podem, às vezes, diferir da posição do clube”, acrescentaram.

    Ipswich Town teve caso semelhante

    O capitão do Ipswich Town, Sam Morsy, também muçulmano praticante, recusou-se a usar a braçadeira de arco-íris no jogo de sábado contra o Nottingham Forest e no jogo de terça-feira contra o Crystal Palace. O Ipswich defendeu a decisão do egípcio Morsy.

    “Apoiamos com orgulho a campanha Rainbow Laces da Premier League e apoiamos a comunidade LGBTQ+ na promoção da igualdade e da aceitação”, disse o clube em um comunicado.

    O capitão do Palace, Marc Guehi, escreveu uma mensagem religiosa em sua braçadeira contra o Newcastle United no sábado que dizia “Eu amo Jesus” e depois “Jesus ama você” na partida contra o Ipswich.

     

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