Mensagens vazadas abalam a seleção norueguesa comandada por Haaland
Jogadores fazem duras críticas à divulgação no livro "A Batalha da Seleção Nacional", que revela tentativas de engano às autoridades de saúde e conversas privadas
O ambiente na seleção norueguesa está tenso após o vazamento de mensagens da equipe, que foram divulgadas no livro “A Batalha da Seleção Nacional”. Alguns jogadores se manifestaram sobre o incidente, fazendo duras críticas à divulgação.
“Está claro que não queremos que coisas assim vazem”, diz o jogador da seleção Morten Thorsby. O livro descreve oito dias turbulentos no futebol nacional norueguês.
No livro, existem relatos sobre a seleção masculina tentar enganar as autoridades de saúde durante a pandemia. Em novembro de 2020, a Seleção da Noruega foi solicitada a não viajar para a Romênia e a Áustria para os jogos da Liga das Nações devido ao caso positivo para o COVID do jogador Omar Elabdellaoui. A seleção conseguiu evitar a convocação graças a um plano do médico da seleção, Asle B. Kjellsen, que utilizou uma ‘brecha eticamente questionável’.
Haaland e Martin Odegaard estão entre os jogadores cujas conversas também foram divulgadas. A ‘NRK’ publicou um trecho do livro, que diz: “Quando ficou cada vez mais claro que a seleção nacional não poderia viajar para os jogos fora de casa, o clima no chat do grupo do WhatsApp ficou tenso.”
Haaland, então, entra no chat e compartilha uma captura de tela da página inicial do ‘Dagbladet’, com a manchete: ‘Não se sabe se os jogadores poderão viajar’, acompanhada de uma foto da primeira-ministra Erna Solberg. Odegaard responde diretamente com uma mensagem contendo sete emojis de Papai Noel.”
O jogador da seleção nacional Morten Thorsby criticou a divulgação dos bate-papos privados da equipe. “É claro que não queremos que coisas assim vazem. Entendo que isso possa ser de interesse externo, mas é algo que devemos manter privado. É importante que as mensagens privadas entre nós permaneçam no grupo.”
Outro jogador, Jörgen Strand Larsen, também concordou com a crítica. “Conversamos sobre isso e decidimos seguir em frente. Todos podemos cometer erros, mas essas coisas devem permanecer dentro do grupo”, disse ele.