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Presidente da Concacaf rechaça Copa do Mundo com 64 seleções

Victor Montagliani se mostrou contra a ideia de olho no mundial de 2030

Amy Tennery, Tommy Lund, da Reuters
Lionel Messi beija taça da Copa do Mundo após vitória da Argentina sobre a França na final da Copa do Mundo do Catar
Lionel Messi beija taça da Copa do Mundo após vitória da Argentina sobre a França na final da Copa do Mundo do Catar  • 18/12/2022 REUTERS/Kai Pfaffenbach
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O presidente da CONCACAF, Victor Montagliani, declarou ser contra a proposta de aumentar para 64 o número de seleções na Copa do Mundo de 2030, apoiando-se na ideia de que a mudança traria impactos negativos ao futebol em diferentes níveis.

A sugestão foi apresentada oficialmente na semana passada pelo presidente da CONMEBOL, Alejandro Domínguez. O plano prevê que a edição de 2030 tenha jogos inaugurais na América do Sul — Uruguai, Argentina e Paraguai — e seja majoritariamente sediada por Espanha, Portugal e Marrocos. Atualmente, a Copa de 2026 já contará com 48 seleções, em comparação às 32 da edição de 2022.

"Não acredito que expandir a Copa do Mundo masculina para 64 equipes seja o caminho certo, nem para o torneio nem para o ecossistema mais amplo do futebol, que envolve seleções, clubes, ligas e jogadores", afirmou Montagliani à ESPN. Ele ainda destacou que a próxima edição, com 48 times, sequer começou e que discutir uma nova ampliação agora seria precipitado.

A posição do dirigente ecoa críticas semelhantes feitas recentemente pelo presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, e pelo chefe da Confederação Asiática de Futebol, Sheikh Salman bin Ibrahim Al Khalifa, que teme que a ampliação leve o torneio ao caos.

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