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Trump confirma presença na final do Mundial de Clubes

Presidente dos EUA confirma presença em jogo decisivo enquanto Fifa inaugura sede em Nova York, onde troféu do torneio ficará exposto.

Amy Tennery e Andrea Shalal, da Reuters, Gabriel Teles, da CNN
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta terça-feira (8) que estará presente na final do Mundial de Clubes da Fifa, marcada para domingo, no MetLife Stadium, em East Rutherford, Nova Jersey. O anúncio foi feito durante uma reunião de gabinete, no mesmo dia em que a Fifa informou a abertura de um escritório na Trump Tower, em Nova York.

O torneio deste ano, ampliado e com a participação de algumas das principais equipes do futebol mundial, é visto como um grande teste para a Copa do Mundo de 2026, que será organizada em conjunto pelos Estados Unidos, Canadá e México, com número recorde de 48 seleções.

A decisão do Mundial deste domingo acontece no mesmo estádio que vai receber a final da Copa do Mundo do ano que vem. Casa dos times da NFL New York Jets e New York Giants, o MetLife Stadium é um dos principais palcos esportivos do país.

“Eu vou ao jogo”, declarou Trump a jornalistas, ao lado de membros do governo.

A confirmação veio logo após o presidente da Fifa, Gianni Infantino, anunciar a instalação de uma representação oficial da entidade na Trump Tower. O troféu do Mundial ficará exposto no local até a final do torneio.

“Recebemos um enorme apoio do governo e do presidente, com a força-tarefa da Casa Branca tanto para o Mundial de Clubes quanto para a Copa do Mundo do ano que vem”, afirmou Infantino.

Durante seu segundo mandato, Trump tem feito questão de associar sua imagem a grandes eventos esportivos. Foi o primeiro presidente em exercício a comparecer a um Super Bowl, em fevereiro, e em maio usou o Salão Oval para anunciar que Washington sediará o Draft da NFL de 2027.

Apesar da aproximação com o mundo esportivo, a política migratória de Trump levanta preocupações às vésperas da Copa de 2026. A proibição de entrada de cidadãos de 12 países e a possibilidade de ampliar essa lista para mais 36 nações acenderam o alerta entre organizadores e federações.

Infantino tenta acalmar os ânimos e garante que os Estados Unidos receberão bem torcedores e delegações de todo o mundo durante o maior torneio de futebol do planeta.

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