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    Jogadoras da seleção inglesa vestem camisas sem nome para alertar sobre Alzheimer

    Um terço das pessoas nascidas no Reino Unido hoje desenvolverão demência, segundo instituição britânica de referência

    Stephanie Alvesda CNN

    Uma em cada três jogadoras que estiveram em campo na partida entre Inglaterra e Austrália no amistoso internacional de terça-feira (12) usou camisa sem nome nas costas. Algo incomum num jogo profissional. Mas uma ação significativa para aumentar a conscientização sobre o Alzheimer. A iniciativa foi projetada junto à instituição de caridade britânica Alzheimer’s Society para trazer um alerta: uma em cada três pessoas nascidas no Reino Unido hoje desenvolverá demência. A instituição descreve a doença como “um conjunto de sintomas que ao longo do tempo pode afetar a memória, a resolução de problemas, a linguagem e o comportamento”.

    Diferentes jogadoras apareceram com as camisas sem nome no segundo tempo. Elas enfatizam “a confusão e a perda de memória frequentemente experimentadas por quem vive com demência”, disse a seleção da Inglaterra. As jogadoras da Austrália se juntaram à ação. As camisas serão leiloadas para arrecadar dinheiro para a Alzheimer’s Society.

    “Esperamos que, ao fazer essa simples alternância com esse gesto e fazer com que ambas as equipes mostrem um sinal de solidariedade, possamos destacar o quanto a demência pode devastar vidas”, disse Kate Lee, CEO da Alzheimer’s Society. “Espero que cause um grande impacto das arquibancadas às telas, inspirando as pessoas a doar para que possamos alcançar ainda mais pessoas com nosso apoio transformador, que ajuda as pessoas em alguns dos momentos mais difíceis e assustadores.”

    A Austrália venceu a Inglaterra por 2 a 0 em Londres, na terça-feira (11), encerrando a invencibilidade de 30 jogos das Lionesses naquela que foi a última partida antes de a técnica Sarina Wiegman escolher sua equipe para a Copa do Mundo Feminina no final deste ano. Os gols das superestrelas Sam Kerr e Charlotte Grant garantiram uma vitória impressionante para a Austrália, que é a co-anfitriã da próxima Copa do Mundo ao lado da Nova Zelândia.

    Casos aumentam entre jogadores

    O assunto tornou-se cada vez mais prevalente no Reino Unido nos últimos anos, com cinco dos 11 jogadores que começaram a final da Copa do Mundo de 1966 pela Inglaterra desenvolvendo algum tipo de demência ou doença de Alzheimer.

    Um estudo sueco recente descobriu que jogadores de futebol profissionais do sexo masculino têm 50% mais chances de desenvolver demência do que o resto da população. Somando-se a um estudo escocês de referência em 2019, que mostrou que ex-jogadores do sexo masculino tinham cerca de três vezes e meia mais chances de morrer de doença neurodegenerativa.

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