Brasil iguala recorde de medalhas de ouro nas Olimpíadas de 2020
Na reta final dos Jogos de 2020, delegação brasileira atinge o número de conquistas alcançado no Rio-2016: 7
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Após quebrar jejum de 62 anos em 2016, Brasil foi a Yokohama em busca do bi olímpico • Fernando Vergara - 7.ago.2021/AP
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Espanha chegou à final em busca do segundo ouro no futebol – a única vitória foi em 1992, em Barcelona • Andre Penner - 7.ago.2021/AP
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Primeiros minutos da partida foram pegados, com forte pressão dos espanhóisna saída de bola brasileira • Fernando Vergara - 7.ago.2021/AP
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No lance mais perigoso da Espanha no 1º tempo, Diego Carlos salvou em cima da linha uma chance clara de gol • Martin Mejia - 7.ago.2021/AP
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Aos 35, Unai Simon trombou com Matheus Cunha na área espanhola; após revisão do VAR, foi marcado pênalti • Martin Mejia - 7.ago.2021/AP
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Richarlison, artilheiro do Brasil nas Olimpíadas, cobrou o pênalti, mas... • Fernando Vergara - 7.ago.2021/AP
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… acabou isolando a bola por cima do gol ao tentar deslocar o goleiro espanhol • Martin Mejia - 7.ago.2021/AP
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O Brasil seguiu pressionando e criando as oportunidades mais perigosas do jogo • Fernando Vergara - 7.ago.2021/AP
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Aos 47, após falha do zagueiro Pau Torres, Matheus Cunha completou de primeira e abriu o placar • Andre Penner - 7.ago.2021/AP
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Matheus Cunha comemora 1º gol do Brasil na final olímpica dos Jogos de Tóquio • Andre Penner - 7.ago.2021/AP
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Na volta do segundo tempo, Richarlison teve chance clara de ampliar placar, mas parou em defesa de Unai Simon • Fernando Vergara - 7.ago.2021/AP
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Aos 16 da segunda etapa, Mikel Oyarzabal completou de bate-pronto cruzamento de Carlos Soler e empatou o jogo • Kiichiro Sato - 7.ago.2021/AP
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Jogadores da Espanha abraçam Oyarzabal (11) após empate na final olímpica do futebol • Fernando Vergara - 7.ago.2021/AP
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Nos minutos finais do tempo regulamentar, Espanha teve mais posse, pressionou e acertou duas bolas na trave • Fernando Vergara - 7.ago.2021/AP
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Primeiro tempo da prorrogação foi brigado, mas terminou sem gol para nenhuma das seleções • Andre Penner - 7.ago.2021/AP
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No começo do 2º tempo da prorrogação, Malcom se livrou do marcador e tocou na saída do goleiro espanhol • Martin Mejia - 7.ago.2021/AP
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Malcom, que entrou no lugar de Matheus Cunha, comemora gol que garantiu ouro olímpico • Andre Penner - 7.ago.2021/AP
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Brasil entra para grupo seleto de bicampeões olímpicos, que inclui Argentina, Uruguai, Grã-Bretanha e Hungria • Andre Penner - 7.ago.2021/AP
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Sentimentos opostos: brasileiros vão ao chão emocionados; espanhóis, decepcionados com derrota • Martin Mejia - 7.ago.2021/AP
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Jogadores do Brasil celebram após título no futebol masculino nas Olimpíadas 2020 • Martin Mejia - 7.ago.2021/AP
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Jogadores do Brasil no pódio olímpico instantes antes de receberem a medalha de ouro • Martin Mejia - 7.ago.2021/AP
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Jogadores do Brasil celebram no pódio olímpico a conquista da medalha de ouro • Andre Penner - 7.ago.2021/AP
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Jogadores do Brasil comemoram conquista do ouro olímpico no futebol masculino • Clive Mason - 7.ago.2021//Getty Images
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Depois de 62 anos de jejum, Brasil conquistou ouro no futebol nas Olimpíadas de 2016 e 2020 • Fernando Vergara - 7.ago.2021/AP
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A vitória do Brasil sobre a Espanha na final do futebol levou a delegação brasileira nas Olimpíadas de 2020 a igualar o recorde de medalhas de ouro em uma edição dos Jogos. O país chegou sete vezes ao lugar mais alto do pódio, mesmo número alcançado em todas as disputas no Rio, em 2016. Tóquio marca também o maior número de medalhas recebidas em uma única edição, com 21 conquistas, contra as 19 da Rio-2016. Esses números consolidam o melhor desempenho da delegação brasileira na história das Olimpíadas.
A marca de sete ouros foi atingida com predominância de modalidades individuais e com uma delegação menor que a de 2016. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) enviou 302 atletas a Tóquio, contra os 465 inscritos na edição disputada no Rio – o fato de ter sido sede dos Jogos explica a quantidade maior na ocasião. Apesar da redução, o conjunto brasileiro de atletas é o 12º maior entre todos os países no Japão.
Antes mesmo do título da seleção brasileira de futebol, as seis medalhas de ouro já eram o patamar mais alto do Brasil em Olimpíadas disputadas no exterior, duas acima das cinco conquistadas em Atenas-2004.
Nordeste e mulheres puxam ouros olímpicos do país
Atletas do Nordeste e mulheres se destacam na lista dos brasileiros campeões olímpicos em Tóquio.
O primeiro ouro do país veio de um esporte estreante nas Olimpíadas, o surfe. O potiguar Ítalo Ferreira, que também é campeão mundial, superou na final um atleta da casa, o japonês Kanoa Igarashi.
Os títulos femininos começaram com a primeira brasileira a ganhar duas medalhas em apenas uma edição dos Jogos. Depois de levar a prata no individual geral, a ginasta paulista Rebeca Andrade ficou com o lugar mais alto do pódio no salto.
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Italo Ferreira conquistou o primeiro ouro do Brasil nas Olimpíadas 2020 na disputa do surfe. Veja os outros medalhistas do país • Lisi Niesner/Reuters
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Rebeca Andrade fez duas boas apresentações e levou o ouro na final do salto • Laurence Griffiths/Getty Images
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Martine Grael e Kahena Kunze conquistaram a medalha de ouro na classe 49erFX da vela • Carlos Barria/Reuters
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Ana Marcela Cunha conquistou o ouro para o Brasil na maratona aquática feminina • Jonne Roriz/COB
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Isaquias Queiroz venceu a prova da canoagem C1 1.000 m • Adam Pretty/Getty Images
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Hebert Conceição exibe orgulhoso a medalha de ouro conquistada no boxe • Wander Roberto/COB
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Jogadores do Brasil comemoram conquista do ouro olímpico no futebol masculino • Clive Mason/Getty Images
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Kelvin Hoefler conquistou a primeira medalha do Brasil nas Olimpíadas 2020, ganhando a prata no skate street • Toby Melville/Reuters
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O skate brasileiro levou outra prata com Rayssa Leal, de apenas 13 anos, também na categoria street • Wander Roberto/COB
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Pedro Barros conquistou mais uma prata para o skate brasileiro, desta vez na categoria park • Gaspar Nóbrega/COB
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Rebeca Andrade também conquistou a prata na ginástica artística individual geral - a primeira medalha do Brasil na prova • Laurence Griffiths/Getty Images
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Na categoria peso-leve do boxe feminino, brasileira Bia Ferreira acabou derrotada pela irlandesa Kellie Harrington e ficou com a medalha de prata • Jonne Roriz/COB
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Brasil ficou com a medalha de prata no vôlei feminino, após a derrota para os Estados Unidos • Gaspar Nóbrega/COB
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Daniel Cargnin comemora a medalha de bronze na categoria até 66kg, 1ª do judô brasileiro em Tóquio • Gaspar Nóbrega/COB
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Mayra Aguiar, do judô, conquistou seu terceiro bronze em Olimpíadas ao ficar em terceiro na categoria até 78 kg • Sergio Perez/Reuters
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Fernando Scheffer ganhou um bronze para a natação brasileira, na prova dos 200 m livre das Olimpíadas 2020 • CBDA/Divulgação
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Laura Pigossi (E) e Luisa Stefani durante cerimônia de premiação do tênis por duplas • Wander Roberto/COB
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Nos 50 metros livre da natação masculina, brasileiro Brumo Fratus conseguiu a medalha de bronze • Jonne Roriz/COB
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No pódio, Alison dos Santos mostra o bronze conquistado nos 400m com barreiras • Gaspar Nóbrega/COB
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Abner Teixeira ficou com bronze nos peso-pesado (91kg) no boxe • Jonne Roriz/COB
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Thiago Braz saltou 5,87m – sua melhor marca do ano – e garantiu medalha de bronze • Júlio César Guimarães/COB
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A fluminense Martine Grael e a paulista Kahena Kunze repetiram o feito do Rio-2016 e foram bicampeãs olímpicas na classe 49erFX da vela.
Durante esta semana, a baiana Ana Marcela Cunha conquistou um ouro inédito na maratona aquática. E neste sábado (7), dois atletas baianos foram campeões olímpicos em um período de três horas.
Isaquias Queiroz foi medalha de ouro na categoria C1 1.000m da canoagem, o primeiro título do país no esporte em Olimpíadas. E Hebert Conceição venceu a categoria peso médio do boxe.