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Barcelona quase "melou" contratação de Vitor Roque pelo Palmeiras; entenda

Clube brasileiro precisou de grande esforço com autoridades para confirmar chegada do atacante
Rafael Oliva, da Itatiaia
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Palmeiras precisou de um grande trabalho jurídico com entidades internacionais para confirmar a contratação de Vitor Roque. Se dependesse do Barcelona-ESP, a operação não teria acontecido na última janela de transferências.

De acordo com André Cury, empresário do centroavante, quando La Liga rejeitou a legalidade da transferência, o clube catalão interpretou o caso como “perdido”. O agente se reuniu com a diretoria do Verdão, que confirmou a intenção de buscar alternativas para avançar pela contratação.

“A operação tinha caído. Se dependesse do Barcelona, a resposta era ‘não’, porque La Liga e a Federação Espanhola não tinham permitido”, disse André Cuy, ao “Uol”.

“Me reuni com Anderson (Barros, diretor de futebol do Palmeiras), com o Leo Holanda (gerente jurídico do clube), simultaneamente ligamos para um advogado em Madrid. A gente foi apertando e conseguimos na própria Fifa um parecer favorável. Inclusive, mudou o estatuto da La Liga depois do caso”, revelou o empresário.

O que aconteceu entre Vitor Roque e Palmeiras?

A negociação havia esfriado após La Liga barrar a movimentação por questões legais. Palmeiras, Barcelona e Vitor Roque já tinham um acordo verbal pela transferência do jogador, que estava emprestado ao Betis-ESP.

De acordo com normas da Liga Espanhola, o atleta precisaria ser devolvido aos catalães para ser negociado com o clube paulista. Isso, no entanto, só poderia ser feito durante a janela de transferências do futebol europeu, que estava fechada.

O departamento jurídico do Palmeiras argumentou com a Fifa, que permite a manobra mundialmente. A entidade máxima do futebol concedeu aval para a transferência, e as partes avançaram na reta final da janela brasileira.

Vitor Roque foi anunciado pelo Palmeiras justamente no último dia do período de transferências no Brasil. A contratação foi firmada por aproximadamente 25,5 milhões de euros (R$ 158 milhões), a mais cara da história do futebol brasileiro.

 

Esse conteúdo foi publicado originalmente em
ItatiaiaVer original 
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