
Diretor da CBF celebra volta de Paquetá à Seleção: "Imagina o que viveu"
Meio-campista do West Ham foi inocentado das acusações de manipulação de resultados
O retorno de Lucas Paquetá à Seleção não foi celebrado apenas por Carlo Ancelotti. Rodrigo Caetano, diretor da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), lembrou da trajetória complicada do atleta.
Paquetá foi absolvido das acusações de manipulação de resultados em julho, após longo período de instabilidade. Foram dois anos de trâmites na Federação Inglesa (FA), até que o veredicto fosse lançado.
De acordo com Caetano, a CBF preferiu preservar o meio-campista do West Ham, a fim de que ele pudesse concentrar os esforços à família nesse momento difícil. Passado o susto, a opção da convocação volta a ser técnica e, por isso, Paquetá voltará a vestir a Amarelinha.
"Paquetá foi convocado em outras situações até ele ser ou julgado ou investigado. E isso nós fomos muito claros até na Copa América do ano passado. A partir desse momento, não é porque a CBF ou o departamento de seleções tem esse poder de julgar. Muito pelo contrário, é uma preservação do atleta. E na última convocação, a primeira do mister, conversamos sobre não trazê-lo justamente no momento em que estva findando esse tipo de discussão", disse, antes de completar:
"Então, ótimos termos ele com tudo isso esclarecido e apto a contribuir com a Seleção Brasileira como sempre colaborou. Foi muito mais uma preservação a ele. Imagina o que ele não viveu nesse período, ele e a família dele. Agora que ele tem o foco no West Ham e na Seleção, a decisão passou a ser técnica", finalizou.
Ao todo, Paquetá disputou 55 jogos com a camisa da Seleção Brasileira, marcou 11 gols e distribuiu seis assistências. Ele foi convocado para a Copa do Mundo do Catar, em 2022.