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Escândalo e papelão: jornais argentinos detonam organização de Paris 2024

Jogo ficou interrompido por mais de duas horas após gol de empate da Argentina, que depois foi anulado pelo VAR

Da CNN Brasil
Diário "Clarín" classificou o episódio como "Escândalo" em sua manchete
Diário "Clarín" classificou o episódio como "Escândalo" em sua manchete  • Reprodução
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Após a derrota da Argentina por 2 a 1 para Marrocos, confirmada depois de o jogo ser retomado após mais de duas horas com a anulação do gol argentino, os jornais do país detonaram a organização da Olimpíada de Paris.

No diário esportivo Olé, a manchete do site fala em "Papelão histórico". Já o Clarín, que traz o texto sobre a partida no destaque principal de sua página, classificou o episódio como "Escândalo em Paris".

O diário La Nación seguiu a mesma linha, com a manchete "Escândalo olímpico".

A Argentina estreou na Olimpíada com uma derrota por 2 a 1 diante do Marrocos, nesta quarta-feira (24), em Saint-Étienne, no primeiro jogo das duas seleções pelo futebol masculino. O jogo foi marcado por confusão e desorganização.

Após o segundo gol da Albiceleste, marcado aos 61 minutos da etapa final, o jogo foi interrompido depois que torcedores invadiram o gramado. Quase duas horas após a confusão, o VAR anulou o gol argentino e determinou o recomeço do duelo.

Depois da anulação do VAR, as equipes jogaram mais três minutos e os marroquinos conseguiram segurar a vantagem para confirmar sua primeira vitória em Paris 2024.

Antes da bola rolar, o hino argentino havia sido vaiado por boa parte dos presentes nas arquibancadas.

É mais um capítulo na rivalidade recente entre Argentina e França que vem se arrastando desde a decisão da Copa do Mundo de 2022, ocasião em que os sul-americanos venceram por 4 a 2 nos pênaltis após empate por 3 a 3 no tempo normal.

Depois, houve o episódio em que o meia argentino Enzo Fernández mostrou, em vídeo, o elenco argentino cantando uma música racista e transfóbica na comemoração do bicampeonato consecutivo da Copa América, na qual os franceses são citados. A Fifa e o Chelsea analisam o caso.

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