Paris começa a desmontar arenas após fim da Paralimpíada
Organização usou instalações temporárias em busca de mais sustentabilidade
Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024 vão deixar saudades. Foram muitos momentos inesquecíveis e também históricos para o Brasil nas arenas da Cidade Luz. Nesta segunda-feira (9), as instalações temporárias no centro da cidade começaram a ser desmontadas.
Caminhões foram usados para retirar as cercas e arquibancadas da Praça da Concórdia, no final da Champs-Élysées. Na Olimpíada, o local foi palco das provas do skate, do BMX freestyle e do breaking, além dos jogos de basquete 3×3. Na Paralimpíada, a Praça foi usada na cerimônia de abertura.
Instalações sustentáveis
Mas a arena em frente à Torre Eiffel e a da Praça da Concórdia não serão as únicas a passarem por esse processo. Na Olimpíada foram sete locais de prova temporários e na Paralimpíada foram cinco. Além dos dois já citados, foram palco também os jardins do Trocadéro, o Champ-de-Mars, a Esplanade des Invalides, a Ponte Alexandre III e o Hôtel de Ville.
A organização de Paris buscou fazer os Jogos mais sustentáveis da história e usar arenas temporárias em locais turísticos foi uma das saídas encontradas. Apenas dois locais foram construídos do zero para a Olimpíada de 2024: o Centro Aquático Olímpico, que recebeu as provas de saltos ornamentais, nado sincronizado e polo aquático, e a Vila Olimpíca, que acomodou os atletas durante a competição.
Mesmo assim, as construções também foram pautadas na sustentabilidade, por exemplo, com uso de plástico reciclado e também de energia solar e geotérmica.
Com produção de Marco Trujillo e Johnny Cotton