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Brasil recebe Mundial de Ginástica Rítmica e busca título inédito

País sediará competição pela primeira vez na história e é um dos favoritos

Leonardo Parrela, da Itatiaia
Brasil leva ouro na Copa do Mundo de Ginástica Rítmica
Brasil foi ouro na Copa do Mundo de Ginástica Rítmica na etapa de Milão  • André Menezes/CBG
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O Campeonato Mundial de Ginástica Rítmica será disputado no Brasil pela primeira vez na história. A Arena Carioca 1 do Parque Olímpico, no Rio de Janeiro, receberá as disputas entre quarta-feira (20) a domingo (24). A Seleção Brasileira chega como uma das principais favoritas na competição.

O conjunto brasileiro conquistou um ouro inédito na Copa do Mundo de Ginástica Rítmica, em julho, na etapa de Milão, na Itália. As ginastas brasileiras superaram Japão e China, além de alcançar a medalha de bronze no aparelho "2 arcos e 3 bolas". O desempenho recente coloca o Brasil entre os favoritos no Mundial do Rio.

Uma medalha na capital carioca seria a maior vitória da história da modalidade no país. A capitã da equipe brasileira, Duda Arakaki, destaca a motivação extra que é ter a torcida brasileira ao lado.

“Não vejo a hora de estar no ginásio, com a nossa torcida. Já vivemos isso em dois Pan-Americanos aqui, mas agora é o Mundial. Representar o Brasil em casa é algo que sonhamos todos os dias”, conta.

Além de Duda, o conjunto brasileiro é formado pelas ginastas Nicole Pircio, Sofia Madeira, Maria Paula Caminha e Mariana Gonçalves.

No individual competem Bárbara Domingos e Geovanna Santos, enquanto Maria Eduarda Alexandre será a reserva. Das oito ginastas que irão representar o Brasil, 75% fazem parte de entidades ou clubes apoiados pelo Comitê Brasileiro de Clubes (CBC).

Formação "em casa"

O desenvolvimento do esporte envolve desde incentivos governamentais até o esforço de entidades como o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), responsável por apoiar clubes formadores em todo o país. O incentivo ocorre em frentes fundamentais para o desenvolvimento do esporte como, por exemplo, a aquisição de equipamentos, profissionais qualificados para a comissão técnica e a organização do Campeonato Brasileiro Interclubes de Ginástica Rítmica.

Para o presidente do CBC, Paulo Maciel, sediar o Mundial demonstra o crescimento do país no esporte com investimento forte na formação de atletas e a conquista de grandes resultados.

“O Brasil vive um momento especial na ginástica rítmica, e muito disso vem do trabalho silencioso feito nos clubes, que formam atletas desde as categorias iniciais, e com a nossa parceria com junto à Confederação Brasileira de Ginástica (CBG)”, disse.

“O CBC tem orgulho de apoiar esse processo, garantindo estrutura, capacitação e oportunidades para que o talento floresça. Receber o Mundial é mais do que um reconhecimento é a confirmação de que estamos no caminho certo”, finalizou.

Competições

A disputa do Mundial é semelhante ao formato da Olimpíada. São duas provas: individual geral (atleta única) e conjunto geral (equipe). O conjunto é uma apresentação de duas séries.

Na série simples, todas as atletas utiizam fitas. Já na série mista, são três bolas e dois arcos. As atletas que competem no individual geral usam todos os aparelhos: arco, bola, fita e maças.

Esse conteúdo foi publicado originalmente em
ItatiaiaVer original 
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