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    Com ídolos do penta e do tetra, confira seleção de craques revelados na Copinha

    Principal torneio de base do país começa nesta terça-feira (2)

    Da CNN

    Principal torneio de base do país, a Copa São Paulo de Futebol Júnior começa nesta terça-feira (2) com seis jogos. Além do título, os jovens que entram em busca da taça sonham em iniciar uma carreira de sucesso, seguindo a trilha de outros jogadores.

    Por isso, a CNN preparou uma lista com uma seleção de jogadores que usaram a Copinha como trampolim para o estrelato. Foram tantos que nomes como Deco, ex-meia do Corinthians; Kaká, meia ex-São Paulo; e Fred, centroavante ex-Fluminense que ficou famoso após atuar pelo América-MG; ficaram de fora.

    Goleiro: Dida (Vitória)

    O Leão da Barra tem como melhor campanha a semifinal em 1993. Aquele elenco contava com nomes como Vampeta e Paulo Isidoro. Mas o nome mais famoso (e vitorioso) daquele time estava mesmo no gol: Dida. O arqueiro foi campeão mundial com a Seleção Brasileira em 2002, como reserva de Marcos ao lado de Rogério Ceni – outras duas crias da Copinha de 1993 – e foi convocado para a Copa do Mundo de 1998 e titular em 2006. Por clubes, títulos por Cruzeiro, Corinthians e Milan e passagens por Portuguesa, Grêmio e Internacional.

    Lateral-direito: Cafu (São Paulo)

    O capitão do penta, em 2002, e nome importante do tetra, em 1994, construiu carreira vitoriosa pelo clube do Morumbi, com dois títulos da Libertadores e do Mundial, em 1992 e 1993, e o Brasileirão de 1991, além de conquistas estaduais e outros títulos continentais. E essa história começou na Copinha de 1988, um ano antes de subir aos profissionais. Consagrado como lateral-direito e usado frequentemente como ponta-direita, atuou naquela edição de Copa São Paulo como atacante.

    Zagueiro: Júnior Baiano (Flamengo)

    O Flamengo campeão da Copinha de 1990 talvez seja o time mais estrelado da história rubro-negra. Piá, Marquinhos, Marcelinho Carioca, Djalminha, Paulo Nunes e Nélio foram alguns dos integrantes daquele elenco. Outro foi Júnior Baiano. O defensor foi campeão da Copa do Brasil de 1990 e do Campeonato Brasileiro de 1992 com a camisa rubro-negra. Ainda defendeu outras camisas tradicionais, como a do São Paulo, pelo qual foi campeão mundial em 1993, e ao Vasco, pelo qual venceu a Mercosul e Copa João Havelange, em 2000.

    Zagueiro: Marquinhos (Corinthians)

    Maior campeão da Copinha, o Corinthians revelou alguns dos maiores nomes da competição. Um deles foi Marquinhos, zagueiro que disputou a Copa do Mundo de 2018 e 2022 pela Seleção Brasileira. O defensor foi peça essencial no oitavo título alvinegro na Copa São Paulo. Acabou indo para a Roma naquele mesmo ano, 2012. Ficou apenas uma temporada e está no PSG desde a temporada 2013/14.

    Lateral-esquerdo: Guilherme Arana (Corinthians)

    O lateral é mais um destaque corintiano que conquistou a Copinha. Arana estava no elenco campeão de 2015. Naquele ano, foi emprestado ao Athletico-PR, mas retornou ao Parque São Jorge a tempo de ser peça importante no título brasileiro. Foi um dos grandes nomes do Corinthians nos títulos do Paulista e do Brasileiro, em 2017. Teve passagem apagada no Sevilla, da Espanha, e Atalanta, da Itália, entre 2018 e 2019. Está no Atlético-MG desde 2020, tendo vencido Brasileirão de 2021, Copa do Brasil de 2022, Supercopa do Brasil de 2022 e o tricampeonato mineiro consecutivo.

    Volante: Casemiro (São Paulo)

    O São Paulo campeão de 2010 revelou grandes jogadores, como o atacante Lucas Moura e o volante William Arão. Outra cria da Copinha daquele ano é Casemiro. O volante permaneceu no Morumbi até 2013, tendo vencido a Copa Sul-Americana de 2012. Depois, foi para a Europa e foi multicampeão pelo Real Madrid, da Espanha, após empréstimo de uma temporada ao Porto, de Portugal. Disputou duas Copas do Mundo e atualmente defende o Manchester United, da Inglaterra.

    Meia: Lucas Paquetá (Flamengo)

    O meio-campista vive fase brilhante no West Ham, da Inglaterra, após passagem discreta pelo Milan, da Itália, e ótimas temporadas pelo Lyon, da França. Disputou a Copa do Mundo de 2018. Todo esse potencial ficou claro no título rubro-negro na Copinha de 2016. Paquetá marcou quatro gols em oito jogos, um deles na semifinal contra o América-MG.

    Meia: Raí (Botafogo de Ribeirão Preto)

    Um dos maiores ídolos da história do São Paulo, o meia, campeão mundial com a Seleção Brasileira em 1994, surgiu em outro tricolor: o Botafogo de Ribeirão Preto. Raí foi um dos líderes da equipe interiorana que chegou à decisão de 1983 – outro nome conhecido daquele time é Marco Antônio Boiadeiro. O Atlético-MG acabou campeão com vitória por 2 a 1.

    Meia-atacante: Dener (Portuguesa)

    O jogador, morto em acidente de trânsito em 1994, foi o grande destaque da edição de 1991, vencida pela Portuguesa com uma campanha avassaladora. A Lusa venceu os nove jogos, marcando 32 gols e sofrendo apenas sete. O craque marcou tanto a Copinha que o autor do gol mais bonito do torneio leva para casa o Prêmio Dener.

    Atacante: Gabriel Martinelli (Ituano)

    Atual titular do Arsenal, o atacante que passou pela base do Corinthians jogou a Copinha de 2018 pelo Ituano, ano em que estreou entre os profissionais do Galo de Itu. Mas foi na temporada seguinte, em 2019, que Martinelli explodiu para o mundo. Foram seis gols em quatro gols na Copa São Paulo. Logo na sequência, seis gols e três assistências em 14 jogos do Paulistão antes de se transferir para o clube londrino.

    Centroavante: Luizão (Guarani)

    Celeiro de craques como Neto, Amoroso e Careca para futebol nacional, o Bugre tem apenas um título da Copinha, em 1994, nos pênaltis, sobre o São Paulo. E aquele time também tinha um craque para chamar de seu: Luizão. Da Copa São Paulo, o centroavante alçou voos que resultaram em títulos por Vasco, Flamengo, Corinthians, Palmeiras e São Paulo, além do título mundial com a Seleção, em 2002.

    Técnico: Enderson Moreira (Cruzeiro)

    Poucos técnicos que venceram a Copinha conseguiram deslanchar para os profissionais. Um deles é Zé Ricardo, atualmente no Goiás e ex-Vasco, Internacional e Cruzeiro, que foi campeão em 2016 com o Flamengo, clube que também chegou a comandar profissionalmente. Outro é Enderson Moreira, responsável por levar o Cruzeiro ao título de 2007. O treinador tem três títulos da Série B do Brasileiro – 2012, pelo Goiás; 2017, pelo América-MG; e 2021, pelo Botafogo.

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