Discussão sobre substituto de Tite só ocorrerá em janeiro, diz presidente da CBF
Mais cedo, vice-presidente da CBF disse que Pep Guardiola foi sondado para substituir Tite após a Copa do Mundo, mas salário anual era "impagável"

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, afirmou que nunca tratou com outros cartolas sobre o futuro do cargo de técnico na Seleção Brasileira, atualmente ocupado por Tite, que comanda o time na Copa do Mundo de 2022, no Catar, mas que já afirmou que vai deixar o posto após o torneio.
"Qualquer notícia em contrário é mentira. Não sei o intuito de fazerem isso. Essa questão só será tratada em janeiro", afirmou o dirigente em nota publicada nesta quinta-feira (17) no site da entidade.
De acordo com a nota, Rodrigues "nunca conversou sobre a questão com qualquer vice-presidente da entidade, presidente de federação, dirigente de clube ou familiar". "A entidade está focada 100% na conquista do hexacampeonato", acrescentou a CBF.
Mais cedo, Francisco Novelletto, um dos vice-presidentes da entidade, afirmou, em entrevista à Rádio Grenal, do Rio Grande do Sul, que, visando uma subtituição de Tite no comando da Seleção, o técnico espanhol Pep Guardiola, atualmente no Manchester City, foi sondado para o comando do Brasil.
"Ele aceitaria treinar a seleção. Porém, o salário de € 24 milhões por ano é impagável", pontuou. Na mesma entrevista, Novelletto disse que, caso Tite leve o Brasil ao hexacampeonato, será "feito de tudo" para o técnico permanecer no comando.
Tite se tornou treinador do Brasil em 2016, após duas passagens vitoriosas pelo Corinthians (2010-2013 e 2015-2016). No comando da Seleção, o gaúcho foi campeão da Copa América (2019) e levou a equipe às quartas de final na Copa de 2018, na Rússia, quando sucumbiu diante da Bélgica.
Veja abaixo como Tite deve escalar a Seleção Brasileira na Copa: