Megan Rapinoe terá jogo de despedida da seleção dos EUA antes de aposentadoria
Bicampeã do mundo com a equipe nacional, jogadora disputou seu último Mundial na Austrália e na Nova Zelândia
Megan Rapinoe, bicampeã Copa do Mundo Feminina com os Estados Unidos, jogará mais uma partida pela seleção antes de se aposentar do futebol. A jogadora de 38 anos, que encerrará sua carreira com 203 partidas pela equipe nacional, será homenageada contra a África do Sul, no dia 24 de setembro, em Chicago.
Com 63 gols e 73 assistências pelos Estados Unidos, Rapinoe, medalhista de ouro olímpica em Londres 2012, está no top 10 da seleção feminina em ambas estatísticas.
Após disputar sua última Copa do Mundo este ano na Austrália e na Nova Zelândia, a atleta retornou ao seu time da Liga Nacional de Futebol Feminino (NWSL), o OL Reign, para o restante da temporada.
“As pessoas podem pensar que o fim da minha carreira traria tristeza, mas quando penso nos últimos 30 anos em que joguei este jogo, minhas emoções são principalmente alegria e gratidão”, disse Rapinoe.
“Tem sido uma jornada inacreditável. Será especial ter esta última oportunidade de jogar pelo meu país diante de nossos incríveis torcedores e ter a chance de agradecer às minhas companheiras e a todos que tiveram um impacto em mim como pessoa e jogadora ao longo dos anos.”
A estrela, considerada um “talento geracional” pela gerente geral da seleção feminina, Kate Markgraf, ganhou a Bola de Ouro Feminina e o prêmio The Best da Fifa em 2019, após uma brilhante Copa do Mundo Feminina em que ela ganhou a Bola de Ouro de melhor jogadora do torneio e a Chuteira de Ouro de artilheira da competição.
Em sua carreira doméstica, ela conquistou o título da liga francesa e a Copa da França com o Lyon na temporada 2012/2013 e ganhou três NWSL Shield (troféu da temporada regular norte-americana) com o Seattle Reign e o OL Reign.
Conheça todas as campeãs da Copa do Mundo Feminina
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Em 2023, tivemos uma campeã inédita. Em sua terceira participação em Copas, a Espanha superou a Inglaterra no Estádio Olímpico de Sydney, em vitória por 1 a 0. • Will Murray/Getty Images
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Os Estados Unidos, liderados por Megan Rapinoe, conquistaram o título em 2019, o quarto do país na história dos Mundiais. As norte-americanas superaram a Holanda na decisão do torneio, disputado na França • Fifa/Divulgação
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Em 2015, a seleção dos Estados Unidos interrompeu 16 anos de jejum e conquistou a taça ao bater o Japão na final, por 5 a 2, no Canadá • US Soccer/Divulgação
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No Mundial de 2011, disputado na Alemanha, o Japão se consagrou campeão ao vencer os Estados Unidos na final, nos pênaltis. É até hoje o único título de uma seleção asiática nas Copas do Mundo, sejam masculinas ou femininas • Fifa/Divulgação
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Em 2007, na China, a seleção alemã conquistou o bicampeonato mundial. Na final, a equipe venceu o Brasil, de Marta, por 2 a 0 • Christof Koepsel/Bongarts/Getty Images
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Na Copa do Mundo de 2003, a Alemanha conquistou o seu primeiro título mundial. A competição, organizada nos Estados Unidos, viu as alemãs vencerem as suecas na decisão • Fifa/Divulgação
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Em 1999, na primeira Copa organizada nos Estados Unidos, as norte-americanas levantaram a taça diante da sua torcida. Na final, bateram a China, nos pênaltis, para conquistar seu segundo título • Fifa/Divulgação
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No segundo Mundial Feminino da história, disputado na Suécia, a Noruega superou a Alemanha na decisão por 2 a 0 para conquistar seu primeiro e único título até hoje • Fifa/Divulgação
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Em 1991, a Fifa organizou a sua primeira Copa do Mundo Feminina da história. Os Estados Unidos ficaram com a taça ao vencer, na final, a seleão norueguesa por 2 a 1. O torneio inaugural foi disputado na China • Fifa/Divulgação
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(Matias Grez e Kevin Dotson, da CNN, contribuíram com a reportagem)