
Bia Haddad afirma ter melhorado confiança antes do SP Open
Número 22 do mundo, brasileira destaca força mental após temporada irregular

Na véspera do início do SP Open, torneio WTA 250 que recoloca São Paulo no calendário do circuito feminino, Bia Haddad destacou a importância de disputar em casa e revelou estar em um momento mais sólido no aspecto mental.
Atual número 22 do ranking mundial, a brasileira chega ao torneio após uma temporada de altos e baixos, mas garante que recuperou a confiança.
“Acho que a primeira coisa que eu penso quando a gente tá voltando a ter um WTA 250 aqui no Brasil, ainda mais em SP. Eu lembro o quão duro é ter um ambiente, uma formação que possa inspirar as meninas, os meninos, os jovens, criar um contato com as jogadoras que hoje estão no circuito com crianças que sonham em estar jogando Grand Slams. Com certeza faz a diferença para inspirar e hoje eu estou nessa cadeira e na quadra”, disse.
Com a estreia se aproximando, a número 1 do Brasil mostra segurança para encarar o desafio. “Ou a gente ganha, ou a gente perde. Somos seres humanos e o sol nasce de novo todo dia. Estou me sentindo feliz, mais confiante. Estou me sentindo forte, consegui elevar meu nível. Me enxergo em um momento bom.”

Depois de chegar nas oitavas de final do US Open, onde foi derrotada pela norte-americana Amanda Anisimova, Bia Haddad admite que o início da temporada não foi como planejado.
“Eu tive um ano mais difícil no primeiro semestre, tive muitas derrotas, em alguns torneios você acaba fazendo dois jogos. Eu nunca perdi a crença, já aprendi muito com as derrotas, se você tem a consciência de estar fazendo um trabalho certo. Depois de tudo que passei na quadra sabia que não era um cenário fácil de voltar a jogar contra grandes jogadoras, perdi um pouco da confiança, e as meninas percebem isso. Fui me encontrando na Europa, em Roland Garros mesmo, estive muito perto de deslanchar na grama em Wimbledon”, declarou Bia.
A paulista ressalta que a terapia e atividades fora das quadras foram essenciais para equilibrar a rotina. “Trabalhei quietinha como sempre fiz, dividindo com meu time, fazendo terapia, que é muito importante, buscando fazer coisas que eu gosto. Tentar conhecer algum lugar, fazer uma atividade em relação à música, pintura, coisas que me tragam pro presente e me façam estar bem", concluiu a jogadora.


