Prefeito de Nova York planeja lockdown em pontos críticos a partir de quarta (7)

Medida afetaria nove regiões onde casos aumentaram nos últimos dias

Reuters
Fila de ambulâncias do lado de fora de hospital em Nova York
Fila de ambulâncias do lado de fora de hospital em Nova York  • Foto: Brendam McDermid/Reuters (25.set.2020)
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O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, disse neste domingo (4) que se prepara para fechar estabelecimentos não-essenciais e também escolas em nove bairros identificados como focos do novo coronavírus.

A medida vale a partir da próxima quarta-feira (7), em uma tentativa de conter a disseminação da Covid-19, no que já foi o epicentro da pandemia nos Estados Unidos.

Buscando a aprovação do governo do Estado para o lockdown, de Blasio disse que a medida afetaria nove regiões onde as taxas de testes positivos para a doença aumentaram, possivelmente resultado de falha no distanciamento social e no uso de máscaras faciais.

Ele disse que bairros em outras 11 áreas da cidade estão em uma "lista de observação" por causa de suas crescentes taxas.

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Nova York é um dos 18 estados onde os casos não aumentaram nas últimas duas semanas, de acordo com uma análise da Reuters.

Nove estados relataram aumentos recordes em casos de Covid-19 nos últimos sete dias, principalmente no Meio-Oeste e no Oeste, onde o clima leva a atividades em ambientes fechados.

Se o governador de Nova York, Andrew Cuomo, aprovar a paralisação, áreas do Brooklyn e do Queens seriam obrigadas a fechar todos os estabelecimentos não essenciais, restaurantes e escolas públicas e privadas.

Cerca de 100 escolas públicas e 200 escolas privadas podem ser fechadas por algo entre duas a quatro semanas, caso aprovação do estado seja obtida, disse o prefeito.

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