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    Alemanha promete fazer de seu Exército a “espinha dorsal da defesa na Europa”

    Ministro da Defesa alemão divulgou novas diretrizes da política de Defesa do país pela primeira vez em mais de uma década

    Chanceler alemão, Olaf Scholz, visita base da Força Aérea em Colônia
    Chanceler alemão, Olaf Scholz, visita base da Força Aérea em Colônia 23/10/2023REUTERS/Wolfgang Rattay

    Sabine Sieboldda Reuters

    Por Sabine Siebold, da Reuters

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    A Alemanha vai fortalecer suas Forças Armadas para torná-las “a espinha dorsal da dissuasão e da defesa coletiva na Europa”, segundo o ministro da Defesa alemão afirmou nesta quinta-feira (9), enquanto divulgava novas diretrizes da política de Defesa do país pela primeira vez em mais de uma década.

    Um documento de 19 páginas detalha o “Zeitenwende” – a nova política anunciada pelo chanceler alemão, Olaf Scholz, após a invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022 – e como ele afeta o funcionamento da Bundeswehr, as Forças Armadas alemãs.

    Como primeiro passo para recuperar as forças militares após décadas de desgaste que se seguiram à Guerra Fria, a Alemanha criou no ano passado um fundo especial de 100 bilhões de euros para comprar armas modernas e se comprometeu a atingir o objetivo da Otan de gastar pelo menos 2% do PIB em defesa a partir de 2024.

    “Com o Zeitenwende, a Alemanha se torna um país adulto em termos de política de segurança”, disse o ministro da Defesa, Boris Pistorius, ao apresentar as diretrizes. São as primeiras mudanças desde 2011, quando Berlim suspendeu o recrutamento militar.

    Pistorius classificou o documento como a resposta de Berlim a uma nova realidade, uma vez que a invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia em 2022 trouxe de volta a guerra à Europa e aumentou o nível de ameaça, mudando assim fundamentalmente o papel da Alemanha e da Bundeswehr.

    “Como o país mais populoso e economicamente forte no coração da Europa, a Alemanha deve ser a espinha dorsal da dissuasão e da defesa coletiva na Europa”, disse o ministro.

    Ele ainda acrescentou que as forças alemãs precisavam ser reorientadas para a sua missão principal – a defesa confiável da Alemanha e dos seus aliados – e estar “prontas para travar uma guerra”.

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