Ao menos 21 jornalistas foram mortos durante guerra em Israel, afirma Comitê de Proteção a Jornalistas

Dezessete eram palestinos, três de Israel e um do Líbano; Entidade sem fins lucrativos ainda fala em oito feridos e três desaparecidos ou detidos

Liam Reilly, da CNN
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O número de jornalistas mortos cobrindo a guerra de Israel continua a aumentar. Já são 21 profissionais da imprensa vitimados até esta quinta-feira (19), além de outros oito feridos e três desaparecidos ou detidos, diz o Comitê de Proteção a Jornalistas (CPJ) — organização sem fins lucrativos que defende direitos dos jornalistas em todo o mundo.

Dentre os 21 mortos, 17 eram jornalistas palestinos, três eram israelenses e um era libanês, disse a organização.

“O CPJ também está investigando relatos não confirmados de outros jornalistas mortos, desaparecidos, detidos, feridos ou ameaçados, e de danos a redações de veículos de imprensa e a casas de jornalistas”, afirmou o Comitê.

O CPJ afirmou ainda que compilou as informações a partir das suas próprias fontes na região e de reportagens dos meios de comunicação.

“Os jornalistas de toda a região estão fazendo grandes sacrifícios para cobrir este conflito doloroso”, disse Sherif Mansour, coordenador do programa do CPJ para o Oriente Médio e Norte de África. "Todas as partes devem tomar medidas para garantir a segurança deles".

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