Ataque russo em Odessa deixa um morto e danifica catedral histórica; Zelensky promete retaliação
Outras 19 pessoas, incluindo quatro crianças, ficaram feridas, de acordo com o Comando Operacional do sul da Ucrânia
Os ataques russos na cidade ucraniana de Odessa durante a noite de sábado (22) danificaram pelo menos seis prédios residenciais, a maior catedral da cidade e “monumentos arquitetônicos”, de acordo com o Comando Operacional do sul da Ucrânia.
“Dezenas de carros foram danificados, fachadas e telhados de muitos prédios da cidade foram danificados e janelas estouradas”, afirmou em comunicado ao Telegram.
“Várias crateras se formaram na cidade. Há quedas de energia, o que pode atrapalhar o trânsito e a rota do transporte público pode ser alterada”, completou.
Os ataques na noite de sábado mataram pelo menos uma pessoa, disse o comunicado, e deixaram pelo menos 19 feridos.
“Outras 19 pessoas, incluindo quatro crianças, ficaram feridas. Onze adultos e três crianças foram hospitalizados, enquanto os demais estão sendo tratados em regime ambulatorial”, diz o comunicado.
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1 de 20Veja imagens que mostram a destruição da guerra na Ucrânia após cerca de um ano e meio de conflito • 30/06/2023 REUTERS/Valentyn Ogirenko
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2 de 20Vista mostra ponte Chonhar danificada após ataque de míssil ucraniano, em Kherson, Ucrânia • 22/06/2023Líder da região de Kherson Vladimir Saldo via Telegram/Handout via REUTERS
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3 de 20Casas inundadas em bairro de Kherson, Ucrânia, quarta-feira, 7 de junho de 2023. • Felipe Dana/AP
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4 de 20Prédio destruído em Mariupol, na Ucrânia • 14/04/2022 REUTERS/Pavel Klimov
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5 de 20Área residencial inundada após o colapso da barragem de Nova Kakhovka na cidade de Hola Prystan, na região de Kherson, Ucrânia, controlada pela Rússia, em 8 de junho. • Alexander Ermochenko/Reuters
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6 de 20Imagens de drone obtidas pelo The Wall Street Journal mostram soldado russo se rendendo a um drone ucraniano no campo de batalha de Bakhmut em maio. • The Wall Street Journal
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7 de 20Vista aérea da cidade ucraniana de Bakhmut • Vista área da cidade ucraniana de Bakhmut em imagem de vídeo15/06/202393rd Kholodnyi Yar Brigade/Divulgação via REUTERS
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8 de 20Socorristas trabalham em casa atingida por míssil, em Kramatorsk, Ucrânia • 14/06/2023Serviço de Imprensa do Serviço Estatal de Emergência da Ucrânia/Handout via REUTERS
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9 de 20A cidade de Velyka Novosilka, na linha de frente, carrega as cicatrizes de um ano e meio de bombardeios. • Vasco Cotovio/CNN
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10 de 20Crateras e foguetes não detonados são uma visão comum na cidade de Velyka Novosilka, que foi atacada pelas forças russas. • Vasco Cotovio/CNN
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11 de 20Policial ucraniano dentro de cratera perto do edifício danificado por drone russo. • Reprodução/Reuters
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12 de 20Rescaldo de um ataque de míssil russo na região de Zhytomyr • Bombeiros trabalham em área residencial após ataque de míssil russo na cidade de Zviahel, Ucrânia09/06/2023. Press service of the State Emergency Service of Ukraine in Zhytomyr region/Handout via REUTERS
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13 de 20Danos à barragem de Nova Kakhovka, no sul da Ucrânia, são vistos em uma captura de tela de um vídeo de mídia social. • Telegram/@DDGeopolitics
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14 de 20Vista da ponte destruída sobre o rio Donets • Lev Radin/Pacific Press/LightRocket via Getty Images
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15 de 20Ataque com míssil mata criança de 2 anos e deixa 22 pessoas feridas na Ucrânia, diz governo • Ministério da Defesa da Ucrânia/Divulgação/Twitter
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16 de 20Foto tirada por ucraniana após ataques com drones russos contra Kiev. Drones foram abatidos, mas destroços provocaram estragos. • Andre Luis Alves/Anadolu Agency via Getty Images
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Morador local de pé em frente a prédio residencial fortemente danificado durante o conflito Rússia-Ucrânia, no assentamento de Toshkivka, região de Luhansk, Ucrânia controlada pela Rússia • 24/03/2023REUTERS/Alexander Ermochenko
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18 de 20Soldados ucranianos disparam artilharia na linha de frente de Donetsk em 24 de abril de 2023. • Muhammed Enes Yildirim/Agência Anadolu/Getty Images
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19 de 20Ataque de mísseis russos atingem prédio residencial em Uman, na região central da Ucrânia • Reuters
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20 de 20Vista aérea da cidade ucraniana de Bakhmut capturada via drone • 15/04/2023 Adam Tactic Group/Divulgação via REUTERS
A Ucrânia tem lutado na semana passada para repelir uma onda de ataques russos contra Odessa – suas defesas aéreas incapazes de lidar com os tipos de mísseis que Moscou usou para atingir a região.
Até sexta-feira, os moradores suportaram pelo menos quatro noites de bombardeio.
Uma equipe da CNN no solo começou a ouvir explosões na quinta-feira, com ataques quase contínuos durando pelo menos 90 minutos – seguidos por sirenes de ataque aéreo na sexta-feira, quando as tropas russas dispararam mais mísseis do Mar Negro.
Em uma declaração no domingo, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, condenou os últimos ataques de Moscou em Odessa.
“Mísseis contra cidades pacíficas, contra prédios residenciais, uma catedral… Não pode haver desculpa para o mal russo”, disse Zelensky. “Como sempre, esse mal perderá e definitivamente haverá uma retaliação aos terroristas russos por Odessa. Eles vão sentir essa retaliação”, disse ele, acrescentando que os feridos estão recebendo assistência médica.
“Sou grato a todos que estão ajudando as pessoas e a todos que estão com Odessa em seus pensamentos e emoções. Nós passaremos por isso. Nós vamos restaurar a paz. E para isso, devemos derrotar o mal russo.”
Suas palavras vêm quando os comandantes militares locais relataram pelo menos duas mortes após ataques noturnos russos na região de Kharkhiv, entre eles uma mulher de 57 anos e um homem de 45 anos mortos no distrito de Dvorichna por bombardeio.
“No último dia, o inimigo bombardeou massivamente assentamentos nos distritos de Kharkiv, Chuhuiv, Kupyansk e Izium com artilharia, morteiros e aeronaves”, disse Oleh Syniehubov, chefe da administração militar da região de Kharkiv, no Telegram.
Edifícios da indústria civil, incluindo pelo menos três casas e dependências, também foram danificados como resultado dos ataques a Kupyansk com lançadores de foguetes, canhões de artilharia e morteiros.
“Nossos defensores estão mantendo suas posições no setor de Kupyansk. O inimigo não fez nenhum progresso”, disse Syniehubov.
