Ataques de Israel atrasarão programa nuclear do Irã, diz Netanyahu
Primeiro-ministro israelense afirmou que está em "total coordenação" com os EUA e que mantém contato quase diário com Trump

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que os ataques isrealenses ao Irã atrasarão significativamente o programa nuclear do país.
"Calculo que estamos atrasando-os por um tempo muito, muito longo. Não posso dar mais detalhes", disse Netanyahu em uma entrevista coletiva nesta segunda-feira (16).
"Temos alvos e vamos fazer um tratamento de canal aqui", acrescentou.
Israel atacou três importantes instalações nucleares iranianas – Natanz, Isfahan e Fordow – e vários cientistas renomados envolvidos em pesquisa e desenvolvimento nuclear.
A extensão dos danos está começando a ficar clara, com imagens de satélite e análises de especialistas indicando que os ataques tiveram um impacto significativo em pelo menos dois dos locais.
Netanyahu também expressou otimismo sobre o andamento do conflito com o Irã, dizendo: "Estamos a caminho da vitória completa."
"Estamos diante de uma grande ameaça e a estamos eliminando", afirmou.
"Alcançamos o controle total – Israel está controlando o espaço aéreo iraniano", ele acrescentou.
Netanyahu também disse que Israel está em "total coordenação" com os Estados Unidos e que mantém contato quase diário com o presidente americano, Donald Trump.
"Agradeço imensamente a ajuda que os EUA estão nos dando", afirmou, destacando como os EUA ajudaram a interceptar mísseis e drones iranianos.
Netanyahu acrescentou que Trump decidirá o que for melhor para os EUA e que ele "respeitará sua vontade".
"Estamos agindo de acordo com nosso plano para eliminar essas ameaças e cada contribuição será muito apreciada", afirmou.
Irã tem um programa nuclear bem desenvolvido
O Irã vem desenvolvendo uma infraestrutura nuclear desde a década de 1960, muitas vezes em segredo, com algumas instalações subterrâneas.
O país é capaz de realizar a maioria das etapas da produção de urânio, da mineração ao enriquecimento e insiste que o programa é pacífico.
