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    Brasil não assiste a discurso de Netanyahu na Assembleia Geral da ONU

    CNN pôde confirmar com fontes do Itamaraty que esse foi o único discurso da Assembleia Geral que os brasileiros não acompanharam presencialmente

    Mariana Janjácomoda CNN , em Nova York

    A delegação brasileira não assistiu ao discurso do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na plenária da Assembleia Geral da ONU, em Nova York, nesta sexta-feira (27).

    A CNN pôde confirmar com fontes do Itamaraty que esse foi o único discurso da Assembleia Geral que os brasileiros não acompanharam presencialmente.

    Os representantes assistiram ao discurso do premiê do Paquistão, que falou imediatamente antes de Netanyahu, e deixaram o local antes que o israelense subisse ao palco.

    O Brasil retomou seu assento para a fala do primeiro-ministro de Barbados, que veio após o discurso de Israel.

    À CNN, fontes do Itamaraty citaram a morte de dois adolescentes brasileiros e a “tragédia na Faixa de Gaza” como motivações para a saída da delegação antes do discurso de Netanyahu.

    Outras delegações diplomáticas deixaram o local durantes os primeiros segundos da fala de Netanyahu. Nenhum representante da Palestina assistiu à fala do premiê israelense.

    Discurso de Netanyahu

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou em seu discurso na Assembleia Geral da ONU que seu país “está vencendo”.

    Vaias também podiam ser ouvidas quando Netanyahu se aproximou do púlpito.

    “Decidi vir aqui e esclarecer as coisas”, disse Netanyahu em seu discurso de abertura, dizendo que queria se defender das “mentiras e calúnias” que ouviu.

    “Meu país está em guerra, lutando por sua vida”, disse. “Devemos nos defender desses assassinos selvagens. Nossos inimigos buscam não apenas nos destruir, eles buscam destruir nossa civilização comum e nos devolver a uma era sombria de tirania e terror”, acrescentou.

    Netanyahu discursou enquanto Israel continua a atacar alvos do Hezbollah no sul do Líbano, em meio a temores de que os ataques pudessem se transformar em uma guerra regional total.

    Em seu discurso, ele também tentou jogar a culpa pelo conflito no arqui-inimigo de Israel, o Irã. Ele disse que Israel estava se defendendo contra Teerã em sete frentes.

    “Não há lugar no Irã que o longo braço de Israel não possa alcançar. E isso é verdade para todo o Oriente Médio. Longe de serem cordeiros levados ao matadouro, os soldados israelenses lutaram com uma coragem incrível”, disse Netanyahu.

    “Tenho outra mensagem para esta Assembleia e para o mundo fora deste salão: estamos vencendo.”

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