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    Brasileira é condenada a 9 anos e 6 meses de prisão na Tailândia por tráfico de drogas

    Informação foi divulgada pela advogada em rede social; jovem de 21 anos foi presa em fevereiro de 2022

    Vinícius BernardesTiago Tortellada CNN , em São Paulo

    A brasileira Mary Hellen Coelho da Silva, de 21 anos, foi condenada a 9 anos e 6 meses de prisão na Tailândia por tráfico de drogas, de acordo com uma publicação da advogada da jovem nas redes sociais nesta quinta-feira (11).

    Silva é moradora de Pouso Alegre, Minas Gerais, e foi presa em 14 de fevereiro junto a dois outros jovens ao desembarcar no aeroporto de Bangkok com 9 quilos de cocaína nas bagagens.

    Segundo a advogada, que diz ter recebido informações do consulado, a pena da brasileira é dividia em 2 anos por crime civil e 7 anos e 6 meses por crime penal. Ela complementa que aguarda a cópia dos documentos referentes à decisão para “estruturar os próximos passos”.

    A expectativa pelo julgamento era grande, visto que a legislação da Tailândia prevê que os casos de tráfico de drogas podem ser punidos até com pena de morte.

    À época da prisão, o Itamaraty afirmou que acompanhava o caso.

    Relembre o caso

    Mary Hellen e um amigo de 27 anos saíram de Curitiba e chegaram à capital tailandesa por avião. Um jovem de 24 anos desembarcou horas depois, também em voo vindo da capital paranaense.

    Após funcionários desconfiarem do conteúdo das malas, foram encontrados 9 quilos de droga em um compartimento oculto na bagagem de Mary Hellen e de seu amigo. Já o outro rapaz levava 6,5 quilos em duas malas. Os três foram detidos e, depois, levados para um presídio de Bangkok.

    Segundo a irmã de Mary Hellen, a família não sabia do envolvimento da jovem com tráfico de drogas. Eles ficaram sabendo da prisão após a jovem enviar um áudio pedindo ajuda. Chorando, ela citou o contato de um advogado a quem deveriam pedir para “fazer alguma coisa” e “mandar a gente responder no Brasil”.

    Casos anteriores

    Nos últimos dez anos, pelo menos dois brasileiros acusados de tráfico de entorpecentes foram executados em países do sudeste asiático que mantêm a pena de morte, como a Tailândia.

    Em 2015, o instrutor de voo Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, foi preso quando, segundo a acusação, tentava entrar na Indonésia com 13 quilos de cocaína escondidos nos tubos de uma asa delta.

    Um ano antes, o surfista Rodrigo Masfeldt Gularte, de 42 anos, tinha sido preso com 6 quilos da droga escondidos em uma prancha de surfe, também na Indonésia. Ambos foram executados por um pelotão de fuzilamento, conforme as leis do país.

    *com informações da Agência Estado

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