Cão de Biden morde agente do Serviço Secreto dos EUA; caso é 11º incidente conhecido

Commander, pastor alemão de dois anos, mordeu um policial da Divisão Uniformizada, que está bem

Betsy Klein, da CNN
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Commander, o cão mais novo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, mordeu outro agente do Serviço Secreto dos EUA na Casa Branca na noite de segunda-feira (25), descobriu a CNN. Este é o 11º caso de mordida conhecido envolvendo o pastor alemão de 2 anos.

“Ontem, por volta das 20h, um policial da Divisão Uniformizada do Serviço Secreto entrou em contato com um animal de estimação da família do presidente e foi mordido. O oficial foi tratado pela equipe médica do complexo”, disse à CNN o chefe de comunicações do Serviço Secreto dos EUA (USSS, na sigla em inglês), Anthony Guglielmi.

O policial ferido conversou com a diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, nesta terça-feira (26) e está bem, disse Guglielmi.

Commander esteve envolvido em pelo menos 11 incidentes com mordidas na Casa Branca e em Delaware, de acordo com reportagens da CNN, incluindo um incidente em novembro de 2022 no qual um oficial foi hospitalizado depois que o cachorro mordeu seus braços e coxas.

Funcionários da Casa Branca disseram em julho que os Biden estavam trabalhando em novos protocolos de treinamento e coleira para o animal após os incidentes.

O gabinete da primeira-dama não respondeu imediatamente ao pedido da CNN para comentar nesta terça sobre se esse treinamento havia ocorrido ou se seriam tomadas outras medidas.

Outro cão de Biden, Major, também esteve envolvido em incidentes com mordidas na Casa Branca. O pastor alemão foi retirado da Casa Branca. Commander chegou lá em 2021.

Em julho, uma correspondência por e-mail, obtida por meio da Lei de Liberdade de Informação, do grupo conservador Judicial Watch, apontava dez incidentes.

Em incidente ocorrido em outubro, a primeira-dama, Jill Biden, “não conseguiu recuperar o controle” do cão quando ele atacou um membro da equipe do Serviço Secreto.

“Acredito que é apenas uma questão de tempo até que um agente/oficial seja atacado ou mordido”, alertou o funcionário por e-mail.

Elizabeth Alexander, diretora de comunicações da primeira-dama, disse na época que a família Biden tem feito “parceria com o pessoal do Serviço Secreto e da Residência Executiva em protocolos e treinamento adicionais de controle, bem como no estabelecimento de áreas designadas para o Commander correr e se exercitar”.

Embora os agentes do Serviço Secreto não sejam responsáveis ​​pelo manejo dos animais de estimação da família presidencial, eles podem entrar em contato frequentemente com os animais.

“Isso não é coisa do Serviço Secreto. Esta é uma questão de segurança no local de trabalho”, disse à CNN o ex-agente do USSS Jonathan Wackrow.

“Há uma singularidade aqui na residência do presidente dos Estados Unidos, mas que também é o local de trabalho de centenas, milhares de pessoas. E você não pode trazer perigo para o local de trabalho. E é isso que está essencialmente acontecendo com este cachorro. Uma vez você pode dizer que foi um acidente, mas agora, com vários incidentes, é um problema sério”, acrescentou.

Wackrow chamou de “risco significativo” para os agentes de plantão na residência da Casa Branca.

“Tenho certeza de que os Biden amam o cachorro. Tenho certeza de que é um membro da família como todo cachorro é, mas você está criando um risco significativo para aqueles que trabalham para você – trabalham para o cargo de presidente”, disse ele.

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