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    Casa Branca aumenta pressão sobre Groenlândia em meio a crise de vazamentos

    Ao mesmo tempo, governo Trump assina novas tarifas e promete outras taxas

    Danilo Cruzda CNN , em São Paulo

    O presidente norte-americano Donald Trump reforçou hoje o desejo de anexar a Groenlândia e fez novas ameaças de sua guerra tarifária contra o mundo.

    Trump voltou a dizer que precisa do território para a “segurança internacional”.

    “Acho que vamos até onde for necessário. Precisamos da Groenlândia, e o mundo precisa que tenhamos a Groenlândia, incluindo a Dinamarca.”, afirmou Trump.

    A fala vai na contramão dos últimos passos da Casa Branca, que tinha reduzido a agenda da visita de J.D. Vance ao território dinamarquês. Agora, o vice-presidente vai apenas para uma base militar americana na região se reunir com tropas e “se informar sobre questões relacionadas à proteção do Ártico”.

    Vance está, ao mesmo tempo, envolvido na polêmica do vazamento de informações de guerra em um grupo de mensagens com a presença de um jornalista. Jeffrey Goldberg, editor da revista americana The Atlantic, publicou novos detalhes da conversa.

    Nos trechos, Pete Hegseth, secretário de defesa, detalha armamentos, aeronaves, horários e até a condição climática do local da operação. Segundo a revista, a informação foi recebida duas horas antes do bombardeio começar.

    O governo Trump tenta controlar a situação. A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse que o conteúdo não continha planos de guerra e que Trump teve acesso às informações compartilhadas.

    “Eu caracterizaria esta conversa como uma discussão sobre políticas, uma discussão sensível sobre políticas, sem dúvida, entre altos funcionários do gabinete e membros seniores da equipe.”, disse Leavitt.

    O discurso foi repetido por Hegseth.

    “Ninguém está enviando planos de guerra. Bem, eu notei esta manhã, algo que não se parece com planos de guerra, e na verdade, eles até mudaram o título para ‘planos de ataque’, porque eles sabem que não eram planos de guerra”, defende Hegseth.

    A diretora nacional de inteligência, Tulsi Gabbard, e o diretor da CIA, John Ratcliffe, tiveram que testemunhar à comissão de inteligência do Senado sobre o caso. Ambos estavam no grupo durante a troca de mensagens.

    Trump evitou o tema, minimizando a situação e dizendo que tudo não passa de uma caça às bruxas, termo que usa com frequência para se dizer vítima de perseguições políticas.

    O presidente também voltou a subir o tom da guerra tarifária e anunciou taxas de 25% em carros e mini caminhões importados para os Estados Unidos. Ele ainda confirmou que aplicará novos tributos contra remédios e madeira serrada estrangeiras.

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