Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China Zhao Lijian durante entrevista coletiva em Pequim • Reuters / Carlos Garcia Rawlins
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As medidas da Otan lideradas pelos Estados Unidos levaram a tensão entre a Rússia e a Ucrânia a um "ponto de ruptura", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, nesta quarta-feira (9).
Em uma coletiva de imprensa diária, ele pediu aos Estados Unidos que levem a sério as preocupações da China e evitem minar seus direitos ou interesses em lidar com a questão da Ucrânia e os laços com a Rússia.
Além das declarações, o porta-voz anunciou que a Cruz Vermelha chinesa fornecerá assistência humanitária no valor de 5 milhões de yuan (US$ 791.540) à Ucrânia, consistindo em itens de necessidades diárias.
Na terça-feira (8), a China havia afirmado que se colocaria como uma mediadora do conflito, o qual se recusa a chamar de "guerra", e sim de "operação militar especial".
“A China permanecerá em comunicação e coordenação com a França, a Alemanha e a UE e, à luz das necessidades das partes envolvidas, trabalhará ativamente em conjunto com a comunidade internacional”, disse o comunicado do presidente Xi Jinping, acrescentando que todos os esforços que “conduzem à solução pacífica da crise devem ser apoiados.”
China e Rússia compartilham um interesse estratégico em desafiar o Ocidente, mas a invasão da Ucrânia colocou sua amizade à prova.
A China não condenou diretamente o ataque da Rússia ou impôs sanções a Moscou – mas também não se apressou em ajudar a Rússia depois que sua economia foi atingida por sanções de todo o mundo, com especialistas dizendo que as opções de Pequim são limitadas.
Veja imagens de protestos contra a guerra na Ucrânia em todo o mundo
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Manifestantes seguram placas com mensagens como "Pare a Guerra" e "Estamos com a Ucrânia" em um protesto em Munique, na Alemanha, no dia 3 de março de 2022
• Felix Hörhager/picture alliance via Getty Images
Ucranianos, vivendo em Istambul na Turquia, juntam-se para protestar contra os ataques da Rússia à Ucrânia. Os manifestantes traziam cartazes com dizeres como "Vida Longa à Ucrânia" e "Sem Guerra"
• Mehmet Eser/Anadolu Agency via Getty Images
Protestos da Associação Democrática de Todos os Estudantes da Índia, levando cartazes e imagens de Vladimir Putin e Joe Biden com críticas à guerra entre a Rússia e a Ucrânia
• Jit Chattopadhyay/SOPA Images/LightRocket via Getty Images
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Participantes da manifestação em Wesel, Alemanha, levantam cartazes. A organização Fridays For Future marchou em diversas cidades no dia 3 de março de 2022 contra a invasão russa da Ucrânia
Manifestantes mostram apoio à Ucrânia em frente ao parlamento da Escócia, em Edimburgo, no dia 3 de março de 2022
• Jeff J Mitchell/Getty Images
Pessoas levantam bandeiras e cartazes durante protesto contra o ataque russo à Ucrânia em frente à embaixada da Rússia em Vilnius, capital da Lituânia. A Lituânia é uma ex-república soviética e sofre pressão da Rússia
• Paulius Peleckis/Getty Images
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Um grupo de apoiadores da organização de caridade Sunflower of Peace deixam girassóis do lado de fora da Embaixada da Rússia em Londres, marcando a primeira smeana da invasão da Ucrânia, no dia 3 de março de 2022
• PA Images via Getty Images
Manifestantes anti-guerra se reúnem na Times Square, uma das principais vias da cidade de Nova York, nos EUA, em 2 de março de 2022
• Anadolu Agency via Getty Images
Manifestantes levantam cartazes contra a invasão russa à Ucrânia, na Times Square, em Nova York, em 2 de março de 2022, que marcou o 7º dia da guerra
• Tayfun Coskun/Anadolu Agency via Getty Images
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Manifestação contra a guerra na Ucrânia, na praça de Terlizzi, na Itália, em 2 de março de 2022
• Davide Pischettola/NurPhoto via Getty Images
Membros da comunidade ucraniana no México protestam do lado de fora da Embaixada da Rússia na Cidade do México, em 2 de março de 2022
• Gerardo Vieyra/NurPhoto via Getty Images
Cerca de 3.000 pessoas manifestaram-se contra a guerra na Ucrânia em Barcelona, na Espanha, em 2 de março de 2022
• NurPhoto via Getty Images
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Manifestantes mostram placas dizendo "Reze pela Ucrânia" em frente à Casa Branca, sede do governo dos Estados Unidos, em Washington D.C.
• dpa/picture alliance via Getty Images
Pessoas se manifestam em apoio à Ucrânia, na Avenida Paulista, em São Paulo, no dia 1º de março de 2022
• Anadolu Agency via Getty Images
Protestos em Madrid em apoio à Ucrânia
• Mari Palma e Phelipe Siani/CNN