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    China é acusada de ignorar direitos de jogador de hóquei finlandês

    Vários participantes das Olimpíadas de Inverno reclamaram das condições de isolamento para quem testou positivo para a Covid-19

    Steve KeatingJulien PretotKarolos Grohmannda Reuters

    O técnico da seleção masculina de hóquei no gelo da Finlândia acusou a China neste domingo (6) de não respeitar direitos básicos de um atleta, no momento em que reclamações sobre os protocolos contra a Covid-19 ganham vulto nas Olimpíadas de Inverno em Pequim.

    O técnico finlandês Jukka Jalonen disse que Marko Anttila “não estava recebendo boa comida” e estava sob grande estresse.

    “Sabemos que ele está totalmente saudável e pronto para jogar e é por isso que achamos que a China, por algum motivo, não respeita seus direitos humanos e essa não é uma boa situação”, disse o técnico Jalonen por transmissão à imprensa.

    Anttila não estava mais contaminado com o coronavírus, mas seguiu em isolamento contra a Covid-19 após testar positivo 18 dias atrás, de acordo com o médico da equipe.

    Mais de 350 participantes dos Jogos, incluindo dezenas de atletas, testaram positivo na chegada à capital chinesa desde 23 de janeiro. Eles podem deixar os hotéis de quarentena apenas quando estiverem livres de sintomas e testarem negativo em dois testes PCR com 24 horas de intervalo entre eles.

    Vários participantes dos Jogos reclamaram das condições de isolamento, bem como dos procedimentos confusos e a permissão para sair do hotel. Os organizadores disseram neste domingo que estão tentando resolver as reclamações.

    “Estamos em um processo de resolver esses problemas”, disse Zhao Weidong, porta-voz da Olimpíada de Pequim, adicionando que agora permitirão que um atleta peça comida de dentro da vila.

    A Federação Internacional de Hóquei no Gelo se reunirá com o Comitê Olímpico Internacional (COI) neste domingo para discutir os casos de Anttila e de outros atletas, disse Jalonen.

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