Atentado contra Trump: Atirador procurou informações sobre depressão, dizem congressistas

Investigadores não encontraram informações políticas ou ideológicas sobre o suspeito na casa do atirador

Annie Grayer, da CNN
Ex-presidente Donald Trump durante a Convenção Nacional Republicana, em Milwaukee, EUA  • 15/07/2024REUTERS/Elizabeth Frantz
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O homem de 20 anos que tentou assassinar o ex-presidente Donald Trump procurou informações sobre transtornos depressivos graves, disseram informantes do Serviço Secreto e do FBI, a agência de inteligência dos EUA, aos legisladores da Câmara nesta quarta-feira (17), de acordo com membros do Congresso que participaram da reunião.

Além disso, dois outros legisladores que estiveram na chamada disseram que também ouviram os informantes dizerem que o atirador foi diagnosticado com depressão, embora outros membros tenham dito à CNN que não se lembram de ter ouvido essa informação.

Na ligação, a diretora do Serviço Secreto dos EUA, Kimberly Cheatle, reconheceu que sua agência cometeu erros e falhas, de acordo com a fonte.

O vice-diretor do FBI, Paul Abbate, pontuou aos congressistas que a agência não encontrou informações políticas ou ideológicas sobre o suspeito na casa do atirador.

Por sua vez, o diretor do FBI, Christopher Wray, anunciou que a agência conduziu mais de 200 entrevistas até o momento e prometeu não deixar "pedra sobre pedra" na investigação, destacou a fonte à CNN.

Atirador visitou local do comício duas vezes

Também foi dito na chamada que o homem que tentou assassinar o ex-presidente Donald Trump visitou o local do comício duas vezes depois que ele foi anunciado.

Com base em dados de celular, foi estimado que o atirador ficou lá por 70 minutos, pontuaram dois legisladores à CNN.