Líderes estrangeiros comentam desistência de Biden da campanha presidencial; veja reações

Aos 81 anos, presidente dos EUA deixou corrida após pressão interna do partido

Reuters
Presidente dos EUA, Joe Biden, discursa durante cerimônia de comemoração do aniversário de 75 anos da Otan, em Washington  • 09/07/2024 - REUTERS/Leah Millis
Compartilhar matéria

A decisão do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de desistir da corrida presidencial neste domingo (21) repercutiu fortemente no exterior.

Veja as principais reações de líderes estrangeiros à seguir.

Olaf Scholz, chanceler da Alemanha

"Joe Biden chegou a uma ótima conclusão para seu país, a Europa e o mundo", comentou o líder alemão sobre a desistência de Biden da reeleição.

"Graças a ele, a cooperação transatlântica é forte, a OTAN está forte e os Estados Unidos são um bom e confiável aliado para nós. Sua decisão de não disputar [a eleição] novamente merece reconhecimento."

Keir Starmer, primeiro-ministro do Reino Unido

"Respeito a decisão do presidente Biden e espero que trabalhemos juntos durante o restante de sua presidência", disse Starmer em um comunicado.

"Sei que, assim como fez ao longo de sua notável carreira, o presidente Biden tomará sua decisão com base no que ele acredita ser do melhor interesse do povo americano."

Simon Harris, Taoiseach - o primeiro-ministro da Irlanda

"Em nome do povo e do governo da Irlanda. Eu, como Taoiseach, gostaria de agradecer ao senhor presidente [Joe Biden] por sua liderança global e sua amizade ao anunciar que não concorrerá à eleição presidencial dos EUA em 2024", escreveu o líder irlandês na rede social X.

"O mundo mudou desde a vitória do presidente Biden em 2020 e tivemos que enfrentar desafios extraordinários, desde uma pandemia global até o retorno da guerra ao continente europeu com a horrível invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia, que deliberadamente visou e matou civis inocentes. O presidente Biden tem sido uma voz da razão, do multilateralismo eficaz e de soluções compartilhadas."

Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin

"Ainda faltam quatro meses para as eleições, e esse é um longo período de tempo em que muita coisa pode mudar. Precisamos ser pacientes e monitorar cuidadosamente o que acontece. A prioridade para nós é a operação militar especial", disse Peskov ao meio de comunicação SHOT, referindo-se à guerra na Ucrânia.

Jonas Gahr Stoere, primeiro-ministro da Noruega

"Respeito a decisão de Joe Biden de não concorrer à reeleição. Essa justificativa merece respeito", disse Stoere à emissora nacional NRK.

"Biden tem sido um dos políticos mais proeminentes dos Estados Unidos ao longo de várias décadas e um presidente que realizou diversas reformas importantes."

Donald Tusk, primeiro-ministro da Polônia

"Senhor presidente Joe Biden, muitas vezes você tomou decisões difíceis que tornaram a Polônia, a América e o mundo mais seguros, e a democracia e a liberdade mais fortes. Sei que você foi guiado pelos mesmos princípios ao anunciar sua última decisão. Talvez a mais difícil da sua vida", comentou Tusk no X.

Petr Fiala, primeiro-ministro da República Tcheca

"É, sem dúvida, a decisão de um estadista que serviu seu país por décadas. É um passo responsável e pessoalmente difícil, mas é ainda mais valioso. Estou torcendo pelos EUA para que um bom presidente surja da competição democrática de dois candidatos fortes e iguais", disse no X.