Putin parabeniza Trump pela vitória na eleição dos EUA e diz que está disposto a conversar
Presidente da Ucrânia, Zelensky, disse que também teve uma conversa “produtiva” com Trump após a disputa americana na quarta-feira (6)
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, parabenizou Donald Trump pela vitória nas eleições de 2024 dos Estados Unidos nesta quinta-feira (7) e disse que estaria disposto a conversar com o republicano.
“Aproveito esta oportunidade para parabenizá-lo [Donald Trump] por sua eleição para o cargo de presidente dos Estados Unidos da América. Já disse que trabalharemos com qualquer chefe de Estado em quem o povo americano confie. De fato, será assim na prática”, disse Putin, de acordo com uma tradução em inglês, enquanto falava no Valdai Discussion Club na cidade russa de Sochi.
“Se ele fizer uma ligação, se disser ‘Vladimir, vamos nos encontrar’, sabe, não acho que seria abaixo de mim ligar para ele”, continuou o líder russo, em seus primeiros comentários públicos sobre a eleição dos EUA.
Putin também disse que o “desejo de Trump de reconstruir as relações com a Rússia para facilitar o fim da crise ucraniana… merece atenção, no mínimo.”
No entanto, o líder russo disse que não ligaria para Trump primeiro porque “em um certo ponto, os líderes ocidentais europeus ligavam quase toda semana, e então pararam de repente”, aparentemente se referindo à reação internacional após a invasão em grande escala na Ucrânia pela Rússia em 2022.
Putin descreveu Trump como um político inexperiente, mas também elogiou sua conduta “corajosa” após uma tentativa de assassinato em julho.
Relação entre Trump e Putin
Trump sugeriu anteriormente que encerraria o apoio dos EUA ao esforço de guerra da Ucrânia e afirmou que poderia resolver o conflito “em um dia”.
Além disso, Trump repetidamente elogiou Putin — e criticou o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, com quem ele tem uma história complicada.
Enquanto isso, Zelensky disse na quarta-feira (6) que teve uma conversa “produtiva” com Trump. O presidente ucraniano reiterou sua mensagem de que Kiev buscará “paz pela força” em vez de concessões de território ou neutralidade.
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