Estado Islâmico assume responsabilidade por assassinato de cidadão chinês
Organização assumiu por meio de publicação no canal do Telegram na quarta-feira (22)


O Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo assassinato de um cidadão chinês na província de Takhar, no norte do Afeganistão, em uma publicação no canal no Telegram na noite de quarta-feira (22).
A polícia afegã na província informou na quarta-feira que um cidadão chinês foi assassinado e que uma investigação preliminar havia sido iniciada, mas não estava claro quem estava por trás do ataque.
O Estado Islâmico disse ter atacado um veículo que transportava o cidadão chinês, o que resultou em morte e danos.
O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou nesta quinta-feira (23) que estava “profundamente chocado” com o caso e exigiu que o lado afegão investigue minuciosamente o assassinato e puna severamente os autores.
“Pedimos ao governo interino afegão que tome medidas resolutas e eficazes para garantir a segurança das instituições e projetos civis chineses no Afeganistão”, declarou a porta-voz do ministério, Mao Ning, em uma coletiva de imprensa.
A China foi o primeiro país a nomear um embaixador no Afeganistão durante o governo do Talibã e expressou que deseja aumentar os laços comerciais e de investimento.
O Talibã assumiu o controle em 2021, prometendo restaurar a segurança da nação devastada pela guerra.
Os ataques continuaram, incluindo um em 2022 a um hotel de Cabul popular entre os investidores chineses.
O Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade por muitos deles.