EUA apoiarão segurança da Ucrânia e detalhes estão em andamento, diz Trump
Segundo o presidente americano, Putin está relutante em encontrar Zelensky porque "não gosta dele"

O presidente Donald Trump disse na segunda-feira (25) que não discutiu garantias específicas de segurança para a Ucrânia e reafirmou o compromisso dos EUA em apoiar o país.
As potenciais garantias de segurança para a Ucrânia representam um grande obstáculo para o fim da guerra da Rússia na Ucrânia.
Trump também afirmou que, durante sua reunião em 15 de agosto com o presidente russo Vladimir Putin no Alasca, os dois líderes discutiram a limitação do tamanho dos enormes arsenais nucleares de seus países assim que a crise na Ucrânia for resolvida.
“Gostaríamos de desnuclearizar. É poder demais, e também falamos sobre isso. Isso faz parte, mas temos que acabar com a guerra,” disse Trump aos repórteres reunidos no Salão Oval.
Questionado sobre por que Putin parece relutante em se reunir com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, Trump respondeu: “Porque ele não gosta dele.”
Entenda a guerra na Ucrânia
A Rússia iniciou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e detém atualmente cerca de um quinto do território do país vizinho. Ainda em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, decretou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.
Os russos avançam lentamente pelo leste e Moscou não dá sinais de abandonar seus principais objetivos de guerra. Enquanto isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pressiona por um acordo de paz.
A Ucrânia tem realizado ataques cada vez mais ousados dentro da Rússia e diz que as operações visam destruir infraestrutura essencial do Exército russo.
O governo de Putin, por sua vez, intensificou os ataques aéreos, incluindo ofensivas com drones. Os dois lados negam ter como alvo civis, mas milhares morreram no conflito, a grande maioria deles ucranianos.
Acredita-se também que milhares de soldados morreram na linha de frente, mas nenhum dos lados divulga números de baixas militares. Os Estados Unidos afirmam que 1,2 milhão de pessoas ficaram feridas ou mortas na guerra.