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    EUA liberam R$ 19,2 bilhões para Israel gastar em armas e equipamento militar americano

    País no Oriente Médio se prepara para um ataque retaliatório do Irã ou Hezbollah

    Natasha BertrandAlex MarquardtLauren Foxda CNN

    Os Estados Unidos devem fornecer a Israel US$ 3,5 bilhões, cerca de R$ 19,2 bilhões, para gastar em armas e equipamentos militares americanos, liberando o dinheiro meses após ter sido apropriado pelo Congresso, disseram várias autoridades familiarizadas com o assunto à CNN.

    Medida acontece à medida que as tensões continuam a aumentar entre Israel e o Irã.

    O Departamento de Estado dos EUA notificou os legisladores na quinta-feira (8) que o governo Biden pretendia liberar bilhões de dólares em financiamento militar estrangeiro para Israel, disse uma das fontes.

    O dinheiro vem do projeto de lei de financiamento suplementar de US$ 14,1 bilhões para Israel, aprovado pelo Congresso americano em abril, segundo as fontes.

     

     

    O financiamento é essencialmente dinheiro que Israel pode usar para comprar sistemas de armas avançados e outros equipamentos dos EUA por meio do programa de Financiamento Militar Estrangeiro.

    Fontes disseram à CNN que não é incomum que demore para que o dinheiro seja liberado desses pacotes.

    No caso o financiamento foi liberado esta semana pois Israel e a região mais ampla estavam se preparando para um ataque do Irã e/ou Hezbollah após os assassinatos de líderes seniores do Hamas e do Hezbollah em Teerã e Beirute no início deste mês.

    Israel não receberá US$ 3,5 bilhões em armas fabricadas nos EUA imediatamente. Em vez disso, o financiamento é para que Israel possa adquirir sistemas que estão sendo construídos agora e provavelmente não serão entregues por vários anos.

    O financiamento suplementar também alocou bilhões de dólares em equipamentos que o Pentágono pode retirar de seus próprios estoques para enviar diretamente a Israel em um cronograma muito mais rápido.

    Diplomatas dos EUA e o governo Biden também têm impulsionado os esforços de paz na região nas últimas semanas, em meio à ameaça iminente de ataques retaliatórios contra Israel.

    O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken falou com o ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, pela segunda vez em uma semana, de acordo com uma leitura do Departamento de Estado de sua ligação nesta sexta-feira (9), sobre “esforços para acalmar as tensões na região”.

    “O secretário e o ministro das Relações Exteriores Safadi discutiram a declaração conjunta dos Estados Unidos, Egito e Catar que pediu um cessar-fogo imediato para fornecer alívio aos palestinos em Gaza e aos reféns e suas famílias”, de acordo com o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, na declaração.

    Michael Conte, da CNN, contribuiu para esta reportagem.

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