Europa pede cessar-fogo em data que marca dois anos do ataque do Hamas
Chefes de Estado se pronunciaram sobre a guerra em Gaza e pediram libertação dos reféns

A guerra em Gaza completou dois anos nesta teça-feira (7), data que remete aos ataques do Hamas a Israel no dia 7 de outubro de 2023, que mataram cerca de 1.200 pessoas.
As ofensivas contínuas de Israel ao território palestino deixaram mais de 67 mil mortos e milhares com fome desde então.
Hamas e Israel iniciaram negociações indiretas na segunda-feira (6) no resort egípcio de Sharm el-Sheikh sobre questões delicadas como a retirada das tropas de Gaza e o desarmamento do Hamas.
Os líderes europeus se pronunciaram sobre a guerra e o aniversário de dois anos dos ataques. Leia abaixo.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, fez uma declaração pedindo a libertação dos reféns em Gaza, mais ajuda para os que estão no território e progresso em direção a uma paz duradoura.
Today we mark two years since the horrifying attacks on Israel by Hamas terrorists on October 7th 2023. Time does not diminish the evil we saw that day. The worst attack on the Jewish people since the Holocaust. The brutal, cold blooded torture and murder of Jews in their own…
— Keir Starmer (@Keir_Starmer) October 7, 2025
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, disse na rede social X que a comissão “nunca esquecerá o horror” dos ataques do Hamas ou “a dor que causaram às vítimas inocentes, às suas famílias e a todo o povo de Israel”.
A presidente mencionou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dizendo que apela para que todas as partes se envolvam “construtivamente nas negociações em Sharm el-Sheikh, no contexto do plano” apresentado pelo presidente americano.
“Este momento deve ser aproveitado para abrir caminho para uma paz duradoura na região, baseada na solução de dois Estados”, acrescentou.
Ela também pediu a libertação dos reféns e o fim da guerra em Gaza.
We will never forget the horror of the Hamas attacks on 7 October and the pain they caused to innocent victims, their families and the entire people of Israel, two years ago.
We honour their memory by working tirelessly for peace.
The immediate release of all hostages and a…
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) October 7, 2025
O presidente da França, Emmanuel Macron, publicou no X que a “dor continua profunda” após o “horror indizível do terrorismo do Hamas”.
Ele pediu a libertação dos reféns e um cessar-fogo, instando que “tal abominação nunca mais se repita” e que “compartilham a dor das famílias enlutadas e a angústia daqueles que ainda aguardam”.
October 7.
Two years after the unspeakable horror of Hamas terrorism, the pain remains deep.
We do not forget.
We stand in solidarity with all the victims, including 51 of our fellow citizens.
We also think of the 48 hostages still held by Hamas.…
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) October 7, 2025

Na Espanha, o presidente Pedro Sánchez, afirmou que hoje é “um dia para reiterar nossa veemente condenação ao terrorismo em todas as suas formas”, bem como para exigir a libertação imediata dos reféns e o fim da guerra de Israel em Gaza.
“O diálogo e a consolidação dos Estados são a única solução possível para acabar com o conflito e conseguir um futuro de paz”, disse ele.
Hoy se cumplen dos años de los terribles atentados perpetrados por Hamás.
Es un día para reiterar nuestra rotunda condena al terrorismo en todas sus formas. Para pedir la liberación inmediata de los rehenes israelíes. Y para exigir a Netanyahu que detenga el genocidio del…
— Pedro Sánchez (@sanchezcastejon) October 7, 2025
Em um comunicado postado no X, o primeiro-ministro da Irlanda, Micheál Martin, disse que seus pensamentos estavam com os reféns que permanecem em Gaza e pediu sua libertação, escrevendo que “esta guerra precisa acabar. O massacre e a fome terríveis em Gaza precisam acabar”.
Statement by Taoiseach Micheál Martin on anniversary of October 7th attacks. pic.twitter.com/jtbYCbuPZJ
— Micheál Martin (@MichealMartinTD) October 7, 2025
Ulf Kristersson, primeiro-ministro da Suécia, observou que os ataques constituíram o “pior assassinato em massa de judeus desde o Holocausto” em um vídeo publicado no X.
O premiê afirmou que “não há lugar para antissemitismo” na Suécia, acrescentando que “será um país seguro para os judeus, sempre”.
Det har nu gått exakt två år sedan Hamas fasansfulla terrorattack mot Israel den 7 oktober. Mot helt civila israeler – familjer, kvinnor, barn och dansande ungdomar. Det var det värsta massmordet på judar sedan Förintelsen.
Sedan dess vittnar judar i Sverige om att de känner sig… pic.twitter.com/vzZ0xZdFva
— Ulf Kristersson (@SwedishPM) October 7, 2025
O Kyriakos Mitsotakis, primeiro-ministro da Grécia, falou que seu país se posiciona “firmemente contra o ódio e a violência”, pedindo também um “cessar-fogo duradouro, a libertação de todos os reféns e um futuro de paz e segurança para todos”.
O primeiro-ministro de Luxemburgo, Luc Frieden, também pediu a libertação imediata dos reféns, escrevendo no X que “nossa mensagem é clara: violência e terror não têm lugar em nosso mundo”.
Two years after the attacks of October 7, Luxembourg stands firm in its call for the immediate release of all hostages. Our message is clear: violence and terror have no place in our world.
Luxembourg has recognized the State of Palestine, guided by the hope that a secure Israel…
— Luc Frieden (@LucFrieden) October 7, 2025


