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    Explosão mata duas pessoas na Polônia perto da fronteira com a Ucrânia

    Mídia polonesa fala em dois "mísseis ou foguetes", mas não está claro o que provocou a explosão; Polônia é um país-membro da Otan desde 1999

    Renata Souzada CNN , em São Paulo

    Duas pessoas morreram após uma explosão na Polônia, em uma região próxima à fronteira com Ucrânia. Segundo a mídia polonesa, dois mísseis ou foguetes teriam sido responsáveis pelo ocorrido.

    Até o momento, no entanto, não está claro de onde vieram os supostos projéteis.

    “Os bombeiros estão no local, não está claro o que aconteceu”, disse Lukasz Kucy, oficial de plantão em um posto de bombeiros próximo ao vilarejo de Przewodow, onde ocorreu a explosão.

    Um porta-voz do governo informou que o primeiro-ministro polonês Mateusz Morawiecki convocou o Comitê do Conselho de Ministros de Segurança Nacional e Assuntos de Defesa.

    Vale ressaltar que, desde 1999, a Polônia integra a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Segundo o artigo 4º do tratado, “as partes se consultarão sempre que, na opinião de qualquer uma delas, a integridade territorial, a independência política ou a segurança de qualquer uma das partes estiver ameaçada”.

    Em uma publicação nas redes sociais, o perfil oficial do Ministério das Relações Exteriores da Estônia manifestou preocupação com os relatos e fez menção ao vínculo do país com a Otan.

    “As últimas notícias da Polônia são muito preocupantes. Estamos consultando de perto a Polônia e outros aliados. A Estônia está pronta para defender cada centímetro do território da Otan”, diz a publicação no Twitter.

    Representantes da Letônia e Lituânia, que junto da Estônia compõem os Países Bálticos, também manifestaram solidariedade aos poloneses.

    O Pentágono confirmou que os Estados Unidos estão cientes dos relatos e que “defenderão cada centímetro do território da Otan”.

    O general Patrick Ryder, do Departamento de Defesa dos EUA, afirmou que seu país está “muito confiante” em relação à proteção de força na Europa.

    “Quando se trata de proteção de força, sempre levamos muito a sério a proteção e seguranças das nossas tropas, não importa onde estejam servindo”, disse Ryder.

    Segundo informações de um oficial militar europeu e um oficial dos EUA, o secretário de Defesa estadunidense, Lloyd Austin, deve conversar com seu homólogo polonês na tarde desta terça-feira.

    Dia de fortes ataques russos à Ucrânia

    Ainda nesta terça-feira (15), a Rússia lançou diversos mísseis sobre a Ucrânia, visando diferentes cidades e distritos, como Kiev, Kharkiv, Lviv, Mykolaiv, Kryvyi Rih, a região de Poltava, Chernihiv, Sumy, Rivne, a região de Khmelnytskyi e a região de Vinnytsia, segundo informações da CNN.

    O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que discursou hoje na cúpula do G20 de maneira remota, afirmou que teriam sido lançados cerca de 85 mísseis.

    Além de prédios residenciais na capital Kiev, 15 instalações de energia foram atingidas. De acordo com o prefeito de Kiev, Vitalii Klitschko, ao menos a metade dos consumidores na cidade estão sem eletricidade.

     

    *Em atualização

    *Com informações da CNN e da Reuters

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