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    Forças russas tentam tomar a cidade de Bakhmut com grupo de mercenários

    Governo russo quer dominar a cidade com grupo de mercenários Wagner, que atua no país há oito anos

    Nick Paton Walshda CNN

    O governo russo quer tomar cidade de Bakhmut, na região de Donetsk, na Ucrânia, com grupo de mercenários que atua no país há oito anos. O clima no local é sombrio e conhecido, remete a um passado recente, em que a Ucrânia sofria grandes perdas e lutava para se manter.

    Agora, há um novo inimigo russo. Os russos querem dominar a cidade de Bakhmut, por isso, enviaram para o local, mais especificamente nos limites da cidade, mercenários do grupo Wagner, organização paramilitar russa que atua na Ucrânia há oito anos.

    O bombardeio nunca para, a equipe da CNN se deslocou a um ponto de observação onde os ucranianos veem a chegada dos combatentes do grupo Wagner; o que leva os ucranianos a atirarem.

    “Eles contam que os mercenários russos do grupo Wagner correm até eles, fazendo com que suas posições fiquem expostas, e então a artilharia russa dispara contra eles”, disse o repórter da CNN
    Nick Paton Walsh.

    Os campos estão chamuscados, esburacados. Eles estão quase olho no olho, o próximo ataque é iminente, afirma o repórter.

    “Vemos uma unidade inimiga de morteiros, é o que o drone diz. Eles estão se preparando para disparar contra nós”.

    No abrigo, o comandante Price, oficial do exército ucraniano, conta que foram capturados presidiários russos recrutados para lutar.

    “Era levar um tiro ou se render. O grupo Wagner age de maneira profissional, e não como as unidades de infantaria habituais”, disse.

    O bombardeio se mantém e Bakhmut é pura destruição. Os russos se aproximam, mas não estão no local, a expectativa é para a guerra de guerrilha, nas ruas.

    “Por que eles querem tanto Bakhmut?”, pergunta o repórter a Martyn, oficial do exército ucraniano.

    “Eles recuaram em outros lugares e precisam de uma vitória, algo significativo, então vieram pra cá. É claro que temos baixas, não hoje na nossa unidade, mas não podemos evitar mortos ou feridos, às vezes feridos graves. Perdi um grande amigo cinco dias depois que chegamos”, afirmou.

    A algumas ruas de distância, Andrey, morador de Bakhmut, pedala para casa e  seus olhos contam como está a vida no local.

    “Primeiro os tiros, e depois nada de energia ou água. Não é muito ruim, só que uma casa sim, outra não, está destruída”, disse.

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