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    França promete ajudar mulheres após caso de homem que drogou e estuprou esposa

    Governo oferecerá exames que podem detectar se uma mulher foi submetida a drogas

    Dominique VidalonBenoit Van Overstraetenda Reuters

    A França vai apresentar reformas para ajudar mulheres que temem ter sido dopadas e estupradas em seguida, disse o primeiro-ministro Michel Barnier nesta segunda-feira (25), em meio a um julgamento de estupro que chocou o país.

    O governo oferecerá exames que podem informar a uma mulher se ela foi submetida a essas drogas, que serão financiados pelo sistema de seguro de saúde público em várias regiões, em caráter experimental, afirmou Barnier, sem dar mais detalhes.

    Até o final de 2025, mulheres vítimas de violência poderão registrar uma queixa em qualquer hospital, informou Barnier na mesma coletiva de imprensa. Atualmente, as mulheres precisam ir a uma delegacia de polícia.

    Mais cedo, nesta segunda-feira, promotores franceses pediram a pena máxima de 20 anos de prisão para Dominique Pelicot, acusado de organizar o estupro coletivo de sua esposa Gisele, dopando-a e convidando dezenas de estranhos para abusar dela.

    “Este julgamento nos toca a todos. Ele levanta a questão pouco conhecida da submissão química”, disse Barnier, referindo-se ao uso de substâncias químicas para manipular ou incapacitar uma pessoa, a fim de atacá-la.

    Dominique Pelicot admitiu o crime em tribunal. Outros cinquenta homens também foram acusados. A maioria deles negou ter estuprado Gisele Pelicot. Os vereditos e sentenças são esperados por volta de 20 de dezembro.

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