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    “Inimaginável”: amigos de Luigi Mangione, suspeito de matar CEO, estão em choque

    “Não consigo entender nada disso”, disse RJ Martin, que morou com Mangione em um espaço de coliving no Havaí alguns anos atrás

    Casey TolanBlake EllisMelanie HickenJeff WinterYahya Abou-Ghazalada CNN

    Meses antes da polícia identificar Luigi Mangione como o homem suspeito de ter atirado no CEO de uma das seguradoras de saúde mais importantes dos Estados Unidos, um desaparecimento preocupou seus amigos e familiares.

    Descendente de uma família rica de Baltimore, Mangione, de 26 anos, foi orador de sua turma do ensino médio e graduado em uma universidade da Ivy League.

    Ele manteve uma presença ativa nas redes sociais durante anos, postando fotos sorridentes de suas viagens, compartilhando sua rotina de musculação na academia e discutindo os desafios de saúde que enfrentava.

    Ele registrou publicamente quase 300 livros que havia lido ou queria ler, chegando a postar uma resenha favorável ao manifesto “Unabomber” em um site de livros.

    Mas então, durante o verão deste ano, Mangione aparentemente desapareceu das redes, o que gerou mensagens preocupadas de alguns de seus amigos.

    “Ninguém ouve falar de você há meses, e aparentemente sua família está procurando por você”, postou um usuário no X em outubro, marcando uma conta pertencente a Mangione.

    “Não sei se você está bem”, postou outro.

    Nesta foto divulgada pelo Departamento de Polícia de Altoona, Luigi Mangione é visto em uma cela de detenção após ser detido na segunda-feira, 9 de dezembro, em Altoona, Pensilvânia.
    Nesta foto divulgada pelo Departamento de Polícia de Altoona, Luigi Mangione é visto em uma cela de detenção após ser detido na segunda-feira, 9 de dezembro, em Altoona, Pensilvânia. • Departamento de Polícia de Altoona

    Agora, enquanto a polícia corre para desvendar a possível motivação e os movimentos de Mangione que levaram ao assassinato do CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, na semana passada, aqueles que o conhecem ficam se perguntando como alguém com uma vida promissora pode ter cometido um crime tão descarado.

    “Não consigo entender nada disso”, disse RJ Martin, que morou com Mangione em um espaço de coliving no Havaí alguns anos atrás, lembrando-se dele como amigável e atencioso. “É inimaginável.”

    Um antigo colega de Mangione que trabalhou com ele em um programa de verão da Universidade de Stanford durante seus anos de faculdade o descreveu como extrovertido e socialmente charmoso.

    “Estou pasmo”, disse o colega, pedindo para não ser identificado devido à sensibilidade da notícia. “Nunca tive a impressão de que ele se autodestruiria.”

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