Invasão da Ucrânia é "retorno ao imperialismo", diz chanceler alemão

Olaf Scholz, durante entrevista no domingo, também advertiu a Rússia: "Não se atreva a nos atacar"

Inke Kappeler, da CNN
Civis tentam deixar Mariupol, uma das cidades mais atingidas pela Rússia na Ucrânia
Civis tentam deixar Mariupol, uma das cidades mais atingidas pela Rússia na Ucrânia  • Foto: Anadolu Agency via Getty Images
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O chanceler alemão, Olaf Scholz, afirmou na noite de domingo (27) que a invasão da Ucrânia é "o retorno ao imperialismo".

"Todos nós temos que nos preparar para o fato de que temos um vizinho que está usando violência no momento. E devemos impedir que isso se torne uma prática", disse Scholz durante o programa de entrevistas "Anne Will" na TV aberta.

Ele acrescentou que a Alemanha estava discutindo a compra de um sistema de defesa antimísseis e advertiu Moscou: "Não se atreva a nos atacar".

Embora "Zelensky esteja certo em exigir ajuda de todos no mundo", continuou Scholz, "não vamos nos envolver com forças militares - mesmo que você as chame de tropas de manutenção da paz - e não estabeleceremos uma zona de exclusão aérea".

Tais medidas seriam o início de um "enorme confronto entre a Otan e a Rússia", acrescentou. "A Otan não fará parte desta guerra", complementou.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) está se preparando para medidas mais severas caso a Rússia use armas biológicas e químicas, informou o chanceler Scholz.

"O uso de armas biológicas e químicas pode não acontecer", alertou, mas emitiu um alerta direto à Rússia: "Não se atreva a fazê-lo".

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