Israel diz que matou mais um comandante do Hamas durante a noite
Billal al-Qedra teria liderado ataques ao kibutz de Nirim
Um porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI) disse à CNN que os militares do país mataram outro comandante do Hamas, Billal al-Qedra, que supostamente liderou os ataques no kibutz de Nirim, perto da fronteira israelense.
“Isso só serve para exemplificar que temos a inteligência necessária para eliminar a liderança do Hamas, até os terroristas que invadiram, penetraram e massacraram nossos bebês em seus quartos. Portanto, a operação está em andamento”, pontuou o tenente-coronel Peter Lerner.
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A Força Aérea Israelense também divulgou um comunicado no X, anteriormente conhecido como Twitter, neste domingo (15) sobre a morte do comandante do grupo radical islâmico Hamas, alegando que as FDI e a Autoridade de Valores Mobiliários de Israel (ISA, na sigla em inglês) “mataram o comandante das forças Nukhba no sul de Khan Yunis, que foi responsável por o massacre do kibutz Nirim”.
O Hamas ainda não comentou a afirmação de Israel.
As FDI continuam ordenando os civis da Faixa de Gaza a se deslocarem para o sul, segundo Lerner, para permitir que os militares ataquem o Hamas.
O Hamas “impediu fisicamente as pessoas de se movimentarem” e “fez armadilhas em algumas estradas em antecipação” ao deslocamento, acrescentou.
Em preparação para a próxima fase do conflito, Lerner destacou que as FDI recrutaram “várias centenas de milhares de soldados e reservistas”, muitos deles no sul de Israel e na fronteira com Gaza.
“As FDI têm como alvo as instituições do Hamas, porque elas subordinaram todo o sistema governamental para obter apoio, financiar, financiar, instruir e executar as suas atividades terroristas”, comentou Lerner.
O tenente-coronel também ressaltou que “espera” que a guerra entre Israel e o Hamas não se torne um conflito regional maior, mas disse reconhecer que “a esperança não é um método”.
“Eu alertaria o Hezbollah, observe atentamente como estamos desmantelando o Hamas. Eles precisam ser muito, muito cautelosos em relação ao Irã”, ponderou.