Jordânia e Egito alertam sobre escalada após ataques entre Israel e Hezbollah
Países temem guerra mais ampla na região
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Na manhã de domingo (25), Israel anunciou que havia lançado ataques aéreos "preventivos" no sul do Líbano após detectar os preparativos do Hezbollah para atacar o norte de Israel. • Reprodução/X
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O Hezbollah respondeu lançando uma série de drones contra alvos israelenses em retaliação à morte recente de um de seus principais comandantes, Fuad Shukr, em um ataque aéreo israelense no mês passado. • Amir Levy/Getty Images
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Explosões registradas no sul do Líbano em meio a ataques de Israel contra o Hezbollah neste domingo (25) • Reuters
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Casas e granjas foram danificadas no norte de Israel em ataques de foguetes do Hezbollah. • Reuters
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Uma janela foi danificada depois que um foguete disparado do Líbano atingiu perto de casas em Acre, Israel. • Amir Levy/Getty Images
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Funcionários oficiais limparam vidros quebrados em um apartamento que foi danificado por um foguete disparado do Líbano no Acre, Israel. • Amir Levy/Getty Images
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Uma casa que foi danificada por um foguete disparado do Líbano em Manot, Israel • Amir Levy/Getty Images
A Jordânia e o Egito alertaram sobre a escalada do conflito entre Israel e Hezbollah neste domingo (25).
O Hezbollah lançou centenas de foguetes e drones contra Israel, que disse ter atacado o Líbano com cerca de 100 jatos para impedir um ataque maior.
A Jordânia alertou que o aumento da escalada de violência entre Israel e Hezbollah pode levar a uma “guerra regional” que ameaça a estabilidade. O governo do país disse que a intensa troca de fogo entre Israel e o grupo poderá levar a uma guerra mais ampla no Oriente Médio envolvendo Israel, o Irã e os seus aliados.
Em um comunicado feito neste domingo (25), o Ministério das Relações Exteriores do país sublinhou a necessidade “de evitar uma nova escalada e de unificar os esforços para diminuir a tensão e proteger a região do risco de escorregar para uma guerra regional”.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, o embaixador Sufian Qudah, pediu aos países a observarem a Resolução 1701 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que apela a uma série de ações de desescalada no sul do Líbano, onde está a base do grupo armado.
Qudah acrescentou que a “agressão” implacável de Israel em Gaza e o fracasso em alcançar um cessar-fogo estão expondo a região aos perigos de uma expansão do conflito, informou a mídia estatal jordaniana.
O Egito também alertou contra os perigos da abertura de uma nova frente de guerra no Líbano, segundo o Ministério das Relações Exteriores em um comunicado, e pediu estabilidade no país.
O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, também advertiu o principal general dos Estados Unidos durante uma reunião neste domingo.
O general da Força Aérea dos EUA C.Q. Brown, presidente do Estado-Maior Conjunto, chegou ao Egito horas depois da troca de mísseis entre Israel e o Hezbollah.
Em um comunicado, o gabinete de Sisi disse que o líder egípcio disse a Brown que a comunidade internacional precisava “exercer todos os esforços e intensificar as pressões para aliviar a tensão e interromper o estado de escalada que ameaça a segurança e a estabilidade de toda a região”.
“Nesse sentido, Sisi alertou sobre os perigos de se abrir uma nova frente de confronto no Líbano e enfatizou a necessidade de preservar a estabilidade e a soberania do Líbano”, diz o comunicado.
O porta-voz de Brown disse que o general americano discutiu maneiras de “impedir que o conflito se amplie” durante as reuniões.
Os negociadores têm se reunido no Cairo para tentarem um acordo de cessar-fogo em Gaza em troca de reféns israelenses mantidos pelo Hamas.
Além dos perigos de uma grande escalada entre Israel e o Líbano, as autoridades dos EUA estão atentas a qualquer movimento militar do Irã.
O Irã prometeu retaliação ao assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, que ocorreu quando ele visitava Teerã no final de julho. O assassinato de Haniyeh foi atribuído a Israel, que não confirmou nem negou seu envolvimento.
Com informações da Reuters.
Quase toda a população de Gaza foi deslocada em meio à nova ofensiva israelense