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    Guillermo Lasso não concorrerá nas eleições do Equador, diz jornal

    Em entrevista ao Washington Post, presidente do país alegou que pretende focar seus últimos meses no mandato para aprovar medidas focadas em áreas como segurança e saúde 

    Fábio Mendesda CNN

    Pouco tempo após dissolver a Assembleia Nacional para interromper um processo de impeachment contra seu mandato, o presidente do Equador Guillermo Lasso anunciou que não irá se candidatar para continuar no cargo, nas eleições previstas para acontecerem no dia 20 de agosto. A declaração foi concedida ao jornal Washington Post, em reportagem publicada nesta sexta-feira.

    “Meu objetivo não é impedir que alguém volte ao Equador”, disse Guillermo Lasso, em uma alusão ao ex-presidente Rafael Correa, que segue sendo um dos nomes mais influentes da política local, mesmo após sua prisão por acusações de corrupção.

    Na entrevista ao jornal, ele declarou que pretende aproveitar seus últimos meses de mandato para promover ordens executivas focadas em segurança, saúde, educação e infraestrutura.

    As eleições serão necessárias depois que Lasso decretou a dissolução da Assembleia Nacional, dentro de uma ação conhecida como “morte cruzada, na última quarta-feira (17). A figura permite que o presidente governe por decretos-lei de urgência econômica até que um novo chefe de governo e legisladores sejam empossados. 

    No dia seguinte, a presidenta do Conselho Eleitoral do Equador (CNE), Diana Atamaint, confirmou que as eleições para presidente e para ocupar as 137 cadeiras da Assembleia Nacional aconteceriam no dia 20 de agosto, enquanto um eventual segundo turno presidencial está marcado para 15 de outubro.

    Na sexta-feira (19) a Corte Constitucional do país abriu o caminho para as eleições, rejeitando uma série de ações apresentadas por políticos da oposição para bloquear a “morte cruzada” e as eleições.

     

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