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    Manifestantes israelenses pintam “linha vermelha” levando à Suprema Corte

    Polícia afirma ter prendido cinco pessoas que se disfarçaram de trabalhadores para realizar o protesto durante a noite

    Maayan Lubellda Reuters

    Jerusalém acordou nesta quinta-feira (15) com uma longa linha vermelha pintada por manifestantes ao longo das vias que levam à Suprema Corte de Israel, horas após o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, rejeitar um acordo para a reforma do judiciário planejada por seu governo.

    A polícia disse ter prendido cinco pessoas que se disfarçaram de trabalhadores para realizar o protesto durante a noite.

    Imagens de drone mostraram um pequeno grupo de pessoas em trajes de proteção pintando uma larga faixa vermelha ao longo de vias quase desertas que vão de um complexo policial e magistrado até a Suprema Corte no centro de Jerusalém.

    Um slogan escrito em vermelho na via em hebraico, árabe e inglês ao lado da estrada dizia: “Traçando a linha”.

    O esforço do governo de extrema-direita para limitar os poderes da Suprema Corte ao mesmo tempo em que aumenta seu próprio poder na seleção de juízes tem causado alarme em Israel e no exterior sobre freios e contrapesos democráticos no país, enquanto os protestos aumentam há semanas.

    No que chamaram de “um dia de resistência”, os manifestantes bloquearam vias em torno do centro comercial de Tel Aviv e em outras cidades. No porto de Haifa, alguns manifestantes com bandeiras em barcos tentaram bloquear as pistas de atracação.

    “Estamos aqui para protestar pela nossa democracia, nosso país, porque sentimos que nosso país está sob ataque brutal do governo, do governo israelense”, disse a coreógrafa Renana Raz em Tel Aviv.

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