Ministério russo diz que envolvimento de civis pela Ucrânia levará a vítimas

Ministério da Defesa da Rússia criticou o governo ucraniano por distribuir armas a civis

Nathan Hodge e Vasco Cotovio, da CNN, em Moscou
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O Ministério da Defesa da Rússia criticou o governo ucraniano por distribuir armas a civis, dizendo que “inevitavelmente levará a acidentes e baixas”.

"O regime nacionalista de Kiev distribui massiva e incontrolavelmente armas leves automáticas, lançadores de granadas e munição para moradores de assentamentos ucranianos", disse o porta-voz do Ministério da Defesa, major-general Igor Konashenkov, em comunicado neste sábado (26). “O envolvimento da população civil da Ucrânia pelos nacionalistas nas hostilidades levará inevitavelmente a acidentes e baixas”.

No comunicado, o Ministério da Defesa russo também afirmou que suas tropas receberam ordens para retomar ofensiva “em todas as direções”, após a ordem de suspensão devido às negociações com o governo ucraniano. Acompanhe a cobertura especial da CNN.

A Rússia afirma que não tem como alvos civis ou infraestrutura civis. No entanto, há relatos sobre prédios residenciais e espaços de jardins de infância sendo bombardeados, além de civis mortos e rojões encontrados em ruas residenciais desde o início da ofensiva.

Vídeos de redes sociais, fotos e imagens de satélite analisadas e geolocalizadas pela CNN internacional apontam que, em várias ocasiões, áreas densamente povoadas foram atingidas pelas forças russas.

O comissário europeu para gerenciamento de crises, Janez Lenarčič, disse neste sábado que condena "com veemência" os ataques russos a civis e infraestrutura civil na Ucrânia.

Konashenkov também repetiu as alegações de que os militares ucranianos estavam implantando equipamentos militares pesados ​​em áreas civis.

“Nossos dados de inteligência continuam registrando a implantação de unidades de foguetes e artilharia por nacionalistas ucranianos em áreas residenciais não apenas em Kiev, mas também em outras cidades ucranianas”, disse ele.

“Pedimos ao povo da Ucrânia que seja consciente, não sucumba a essas provocações do regime de Kiev e não exponha a si e seus entes queridos a sofrimento desnecessário”, concluiu Konashenkov.

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