Ministro da Defesa da Venezuela exalta votação pacífica neste domingo

Vladimir Padrino López afirmou que forças armadas garantiram tranquilidade no pleito
Da CNN
Ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, concede entrevista após votar em plebiscito venezuelano sobre anexação de Essequibo  • 03/12/2023REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria
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O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, afirmou neste domingo (28) que está orgulhoso da maneira como as tropas conduziram a segurança da eleição presidencial.

Depois de votar, López falou à emissora de televisão estatal do País, sobre os desafios de conduzir a eleição numa nação que vive sob embargos estrangeiros. "Em qualquer outro país nessas condições, não haveria eleições. Aqui, fizemos o contrário, estamos o Estado promovendo a eleição e o povo está indo de maneira cívica e democrática nos locais de votação", afirmou.

Também neste domingo, López elogiou o caráter pacífico da eleição venezuelana.

"Exercer a paz exige muito mais coragem do que a violência. Estamos velando pela ordem pública e nacional para que não haja nenhuma manifestação e expressão de violência de nenhum tipo. Estamos também cuidando das fronteiras, dos espaços marítimos e aéreos. Sempre que há eleições no país as forças armadas se enchem de alegria. E esse é o caso de hoje", afirmou Vladimir Padrino López, ministro da Defesa da Venezuela.

A eleição na Venezuela ocorre sob escrutínio internacional, uma vez que parte dos observadores externos foi impedida de acompanhar o pleito e há denúncias crescentes sobre perseguição de opositores de Nicolás Maduro durante a campanha eleitoral.

Entre essas denúncias está um relatório da ONG Laboratório da Paz, que estima 71 prisões arbitrárias de opositores do governo nas semanas que antecederam a eleição. O procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab, negou que haja presos políticos no país.

“Quem perdeu, vá descansar”

No início da semana, López falou a jornalistas que as Forças Armadas da Venezuela vão respeitar o resultado da eleição, não importa o resultado. 

“Estão tentando atribuir o papel de árbitro para as Forças Armadas diante das eleições”, disse Padrino López, complementando: “O que vamos fazer? Vamos esperar a decisão do povo transmitida através do Conselho Nacional Eleitoral e pronto. Quem ganhou, que comece seu projeto de governo e quem perdeu que vá embora, descansar. Isso é tudo”, garantiu.