Número de mortos em terremoto no Marrocos passa de 2.100, diz governo
São 2.122 óbitos confirmados, e contagem de feridos aumentou para 2.421
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Forte terremoto reduz edifícios a escombros em Marrakech, no Marrocos • Cortesia Al Maghribi Al Youm
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Terremoto no Marrocos deixa destruição e milhares de mortos • AL OULA TV
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Escombros após o terremoto de magnitude 6,8 em Marrakech, no Marrocos • Said Echarif/Agência Anadolu via Getty Images
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Homem caminha sobre escombros após o terremoto magnitude 6,8; muitas pessoas tentavam resgates manualmente enquanto equipamento pesado não chegava • Said Echarif/Agência Anadolu via Getty Images
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Cidadãos passam a noite nas ruas após o forte terremoto no Marrocos • Said Echarif/Agência Anadolu via Getty Images
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Cidadãos passam a noite nas ruas após o forte terremoto no Marrocos • Photo by Said Echarif/Anadolu Agency via Getty Images
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Marroquinos em Casablanca também saíram às ruas após o terremoto; muitos passarão a noite fora de casa • Reuters
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Defesa civil de Marrocos envia suprimentos para zonas afetadas pelo terremoto • AL OULA TV
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Mídia local relata deslizamento de rochas no epicentro do terremoto no Marrocos • 2M
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Com magnitude de 6,8, tremor é classificado como forte na escala de magnitude • Photo by Stringer/Anadolu Agency via Getty Images
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Escombros após o terremoto de magnitude 6,8 em Marrakech, no Marrocos • Photo by Stringer/Anadolu Agency via Getty Images
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Escombros após o terremoto de magnitude 6,8 em Marrakech, no Marrocos • Photo by Said Echarif/Anadolu Agency via Getty Images
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Epicentro ocorreu nas montanhas do Alto Atlas, no Marrocos, foi o mais forte a atingir a área em mais de 120 anos, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos • Photo by Abu Adem Muhammed/Anadolu Agency via Getty Images
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Em Marrakech, algumas casas na densamente povoada cidade velha desabaram, com as pessoas vasculhando os escombros manualmente enquanto esperavam por equipamento pesado • Photo by Abu Adem Muhammed/Anadolu Agency via Getty Images
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Escombros após o terremoto de magnitude 6,8 em Marrakech, no Marrocos • Photo by Abu Adem Muhammed/Anadolu Agency via Getty Images
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Televisão estatal Al-Aoula mostrou vários edifícios desabados perto do epicentro • Photo by Abu Adem Muhammed/Anadolu Agency via Getty Images
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Terremotos deste tamanho na região são incomuns, segundo o serviço, mas não inesperados • Photo by Abu Adem Muhammed/Anadolu Agency via Getty Images
O número de mortes confirmadas no terremoto que atingiu o Marrocos na sexta-feira (8) chegou a 2.122 pessoas, informou a TV estatal marroquina na noite deste sábado (9), citando um comunicado do Ministério do Interior. 2.421 pessoas ficaram feridas.
Com magnitude de 6,8, o terremoto que partiu das montanhas do Alto Atlas, no Marrocos, na noite de sexta, foi o mais forte já registrado para a região em pelo menos 120 anos, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos.
A magnitude de 6,8 é classificado como forte na escala Richter, de acordo com o órgão.
Embora possíveis, terremotos deste tamanho na região são incomuns, segundo o serviço norte-americano. Desde 1900, foram nove abalos com magnitude superior a 5, mas nenhum deles chegou a alcançar os 6.
O epicentro do terremoto, a 18 quilômetros de profundidade, fica a cerca de 70 quilômetros do popular centro turístico e econômico de Marrakech, e deixou um rastro de destruição nas cidades.
O tremor aconteceu pouco depois das 23h da sexta-feira, no horário local (19h em Brasília).
Benjamin Brown, membro da equipe da CNN que estava em Marrakech quando ocorreu o terremoto, descreveu as cenas como “absolutamente chocantes”.
Em conversa por telefone, Brown contou que as pessoas de desesperavam conforme compreendiam a magnitude do que tinha acontecido e dos próprios ferimentos.
Havia muitos edifícios parcialmente destruídos, alguns com os telhados arrancados e as janelas de vidro quebradas, de acordo com ele.
A TV estatal do país, Al Aoula, relatou que partes das muralhas históricas de Marrakech também foram danificadas.
As fortificações formam um conjunto de muralhas que circundam os bairros históricos de Marrakech e foram construídas no início do século 12.
O canal oficial também informou que as equipes de resgate estavam tendo dificuldade para chegar às áreas mais afetadas, porque as estradas de acesso foram danificadas ou bloqueadas.
*Com informações da Reuters e da CNN Internacional