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    O que se sabe sobre o estado das negociações de cessar-fogo em Gaza

    Situação atual não reflete o otimismo indicado pelo governo dos Estados Unidos

    Da CNN

    No domingo (3), Israel decidiu não enviar uma delegação ao Egito para negociações sobre um acordo de cessar-fogo e libertação de reféns de Gaza, disse uma autoridade israelense à CNN.

    O representante de Israel disse que a razão foi que o Hamas não respondeu a duas exigências israelitas:

    • uma lista de reféns, especificando quais estão vivos e quais estão mortos
    • confirmação da proporção de prisioneiros palestinos a serem libertados das prisões israelenses em troca de reféns

    Entretanto, uma delegação do Hamas chegou ao Cairo, capital egípcia, para as conversações, disse uma fonte importante do Hamas à CNN, onde também deveriam comparecer negociadores dos EUA, Israel e Egito.

    Da parte do Hamas, sem que Israel concorde com um cessar-fogo permanente, não se aceitará um acordo sobre os reféns, disse uma fonte altamente colocada no grupo militante à CNN no domingo.

    Restam pelo menos três pontos de discórdia antes que o Hamas concorde com um acordo, disse a fonte. Estes são:

    • um cessar-fogo permanente
    • a retirada do que a fonte chamou de “forças de ocupação” – isto é, tropas israelenses – da Faixa de Gaza
    • o retorno dos deslocados do sul para o norte da faixa

    Distanciando-se do otimismo dos EUA

    No sábado, um alto funcionário da administração do presidente dos EUA, Joe Biden, disse aos repórteres que Israel “basicamente aceitou” uma proposta de cessar-fogo de seis semanas em Gaza e estava aguardando a resposta do Hamas.

    Os negociadores disseram que estavam pressionando para que o acordo fosse fechado a tempo para o início do Ramadã, que começa daqui a uma semana. Biden chegou a dizer aos repórteres, no início da semana, que esperava que houvesse um cessar-fogo na “próxima segunda-feira (4)”, referindo-se ao dia de hoje.

    Mas representantes de Israel, Hamas e Qatar alertaram contra o otimismo de Biden de que um acordo poderia ser alcançado em breve, sugerindo que as diferenças permaneciam.

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