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    OEA considera ações da Venezuela agressivas e ilegais

    Organização dos Estados Americanos quer reunião do Conselho Permanente para discutir medidas de mitigação da crise relacionada à ameaça de Maduro de anexar Essequibo

    Caio Junqueirada CNN , São Paulo

    A Organização dos Estados Americanos (OEA) considerou graves e agressivas as ações do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, para tentar anexar o território de Essequibo da Guiana.

    No comunicado, a entidade informou que a situação “se transformou em um ponto de importante preocupação para a segurança regional e constitui uma questão que ameaça a estabilidade e a soberania territorial no hemisfério”.

    O documento diz que “o regime de Maduro continua a tomar e a promover ações ilegais contra a Guiana, como a realização de um referendo ilegal e ilegítimo em 3 de dezembro de 2023, através do qual pretende anexar a região de Essequibo”, diz a nota.

    Afirma ainda que se trata de um “flagrante desrespeito pelo direito internacional e pelas decisões do TIJ (Tribunal Internacional de Justiça), e também, mais uma vez, com uma utilização antidemocrática de processos democráticos”.

    Fala também de “outras ações agressivas antes do referendo” como “incidentes e atos de intimidação”.

    A OEA pede ainda uma reunião do Conselho Permanente da organização para discutir “possíveis medidas para mitigar” a crise e “explorar soluções que respeitem o direito internacional e a estabilidade regional”.

    Disputa regional 

    O presidente venezuelano Nicolás Maduro convocou um referendo e disse que mais de 95% da população votou pela anexação do território, que compõe 70% da Guiana.

    Maduro anunciou nesta semana a criação da zona de defesa integral da Guiana Essequibo e nomeou um general como “única autoridade” da área.

    Guiana convocou uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para discutir a crise. O encontro acontece nesta sexta-feira (08).

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