Protestos contra apagões em Cuba não serão tolerados, diz presidente
Miguel Diaz-Canel diz que manifestações eram compostas por pequeno grupo de pessoas bêbadas
A polícia cubana foi enviada aos bairros de Havana na noite de domingo (20) em resposta aos cidadãos que protestavam contra apagões em todo o país.
Durante um discurso televisionado, o presidente cubano Miguel Diaz-Canel condenou os protestos contra apagões, dizendo que o governo não toleraria tais demonstrações e alegando que os manifestantes eram um pequeno grupo de pessoas bêbadas.
A capital Havana ficou totalmente sem energia na noite de domingo, com apenas empresas, bares e casas espalhadas funcionando com pequenos geradores a combustível. A maior parte da cidade de dois milhões de habitantes estava tranquila. Os moradores jogavam dominó na calçada, ouviam música em rádios movidos a bateria e sentavam-se nas portas.
As autoridades disseram inicialmente que a energia seria restaurada na segunda-feira (21 de outubro) ou terça-feira (22). Não ficou imediatamente claro o quanto o último revés atrasaria os esforços do governo.
Esses esforços também foram prejudicados pela tempestade tropical Oscar, que atingiu a ilha caribenha no domingo, trazendo ventos fortes, uma forte tempestade e chuva para partes do leste de Cuba.