Putin diz que há mais de 700 mil soldados russos lutando na Ucrânia
Rússia discute recolocação dos veteranos de guerra em cargos públicos e vida civil

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta quinta-feira (18) que mais de 700 mil soldados russos estão lutando na linha de frente na Ucrânia.
Putin fez o comentário durante uma reunião televisionada com importantes parlamentares russos. Ele havia sido perguntado sobre a criação de cotas para veteranos de guerra ocuparem cargos no serviço público.
No encontro, o presidente russo também afirmou que o país está deliberadamente desacelerando seu crescimento econômico para diminuir a inflação, mas que está longe de uma recessão.
Entenda a guerra na Ucrânia
A Rússia iniciou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e detém atualmente cerca de um quinto do território do país vizinho.
Ainda em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, decretou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.
Os russos avançam lentamente pelo leste e Moscou não dá sinais de abandonar seus principais objetivos de guerra. Enquanto isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pressiona por um acordo de paz.
A Ucrânia tem realizado ataques cada vez mais ousados dentro da Rússia e diz que as operações visam destruir infraestrutura essencial do Exército russo.
O governo de Putin, por sua vez, intensificou os ataques aéreos, incluindo ofensivas com drones.
Os dois lados negam ter como alvo civis, mas milhares morreram no conflito, a grande maioria deles ucranianos.
Acredita-se também que milhares de soldados morreram na linha de frente, mas nenhum dos lados divulga números de baixas militares.
Os Estados Unidos afirmam que 1,2 milhão de pessoas ficaram feridas ou mortas na guerra.


